Harmonização de panturrilha vira tendência nas redes sociais e atrai público fitness; entenda
Procedimento estético usa plasma do próprio paciente para dar volume à região e já conquistou até fisiculturistas; vídeos de antes e depois viralizam nas redes sociais

A busca pelo corpo ideal ganhou mais um procedimento, dessa vez um tanto inusitado. Vídeos sobre harmonização e preenchimento de panturrilhas têm viralizado nas redes sociais, revelando uma tendência que, à primeira vista, pode parecer excêntrica, mas que vem ganhando força, principalmente entre praticantes de atividades físicas e fisiculturistas.
A técnica, conhecida como harmonização de panturrilha, utiliza o plasma rico em plaquetas (PRP) — substância extraída do próprio sangue do paciente — para preencher e dar volume à região. O procedimento, embora recente nesse uso específico, já é amplamente empregado em tratamentos faciais, alopecia, lipoenxertia e rinoplastia.
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Um dos vídeos que mais repercutiu nas redes mostra um fisiculturista relatando sua experiência com o procedimento. O atleta, que já tem um corpo bastante definido, revelou ter recorrido à harmonização para alcançar um "formato de coração" nas panturrilhas — resultado que considera mais harmônico e estético.
De acordo com profissionais da área estética, o perfil mais comum entre os interessados no procedimento é justamente o de pessoas ativas, que treinam regularmente, mas não conseguem alcançar a simetria corporal desejada. O objetivo é evitar o chamado "corpo triangular", quando o tronco e os quadríceps são volumosos, mas as panturrilhas permanecem visivelmente mais finas.
Como funciona o procedimento
O processo começa com a coleta de sangue do paciente, que é então centrifugado para separar o plasma. A substância passa por um preparo que o transforma em gel e, em seguida, é injetada na panturrilha para promover um efeito "volumizador". Apesar de temporário, o preenchimento oferece uma solução estética para quem enfrenta dificuldade em desenvolver a musculatura da região, mesmo com treinos frequentes.
Assim como a toxina botulínica (o botox), o PRP tem efeito temporário e exige reaplicações periódicas para manter o resultado. Especialistas alertam que, embora seja um procedimento minimamente invasivo, é fundamental realizá-lo com profissionais qualificados e em clínicas autorizadas.
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