Doença do beijo: saiba o que é, sintomas e quanto tempo dura a infecção
Infectologista afirma que a patologia é causada pelo vírus Epstein-Barr (EBV), eliminado pela saliva
Muito comum entre a população jovem, a "doença do beijo" merece atenção redobrada, especialmente nos dias de folia, por ter no beijo a forma principal de contágio. De acordo com a infectologista Karis Rodrigues, a patologia é causada pelo vírus Epstein-Barr (EBV), eliminado pela saliva. As pessoas entre 15 a 24 anos são as que estão mais expostas à doença.
“A doença também pode ser transmitida por via sexual, mas a principal forma de transmissão ocorre por meio da saliva em contato com a mucosa oral”, afirmou a médica Karis Rodrigues.
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Quais os sintomas da doença do beijo?
Segundo Karis Rodrigues, os sintomas iniciais são febre, mal-estar, fadiga, cansaço e, frequentemente evolui, em geral, para a faringite, com presença de dor e secreção nas amígdalas. "O quadro da doença pode ser intenso, com o aumento das amígdalas”, disse ela.
Em alguns casos, pode levar a obstrução alta na região devido ao edema e inchaço”, explicou a infectologista. Também é comum o aumento dos linfonodos, principalmente no pescoço, caracterizando as conhecidas “ínguas”, que também podem aparecer em outras cadeias linfáticas. Outros sintomas são a fadiga e o cansaço que podem durar semanas ou até meses, em casos mais raros.
“Outra característica é o aumento do baço e isso é preocupante, pois é preciso que o paciente tenha cuidado ao retornar às atividades físicas. É importante evitar o retorno aos esportes por pelo menos três semanas e as atividades de maior impacto devem ser adiadas por quatro semanas”, destacou a médica.
Quanto tempo dura a doença do beijo?
Ela disse também que a mononucleose não tem tratamento específico assim como a maioria das infecções virais. A doença dura uma ou duas semanas e em alguns casos pode persistir com o sintoma da fadiga por um tempo mais prolongado. “A maioria das pessoas se recupera completamente e desenvolve uma imunidade duradoura, com anticorpos que ficam presentes no organismo para o resto da vida”, ressaltou.
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