Confira as principais causas do ronco e os perigos do distúrbio respiratório
O ronco crônico pode aumentar as chances de desenvolver problemas mais sérios, como a apneia obstrutiva do sono. Fatores como obesidade, consumo de álcool, remédios para dormir e tabagismo podem influenciar no ronco
Roncar após um dia cansativo pode parecer comum, mas especialistas alertam que essa prática não é saudável e pode impactar a qualidade do sono e relacionamentos. Durante o sono, a língua, a úvula (o "sininho" da garganta) e o palato mole tendem a relaxar, estreitando as vias aéreas e gerando o ruído característico do ronco. Esse problema, que afeta cerca de 25% da população em geral, merece atenção devido aos possíveis riscos para a saúde.
O pneumologista Gleison Guimarães, especialista em medicina do sono, destaca que o ronco é visto clinicamente como uma obstrução parcial da via aérea, não sendo considerado normal ou apenas um incômodo. Em crianças, o ronco pode interferir na anatomia orofacial, causando alterações no nariz e no céu da boca.
O ronco crônico pode aumentar as chances de desenvolver problemas mais sérios, como a apneia obstrutiva do sono. Fatores como obesidade, consumo de álcool, remédios para dormir e tabagismo podem influenciar no ronco. Desvios de septo, mandíbula recuada e amígdalas, língua ou palato mole grandes também contribuem para a obstrução das vias aéreas.
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Lidar com o ronco do parceiro pode ser desafiador, mas é essencial abordar o problema com afeto e respeito para melhorar a qualidade do sono de ambos. Roncos altos e prolongados podem indicar apneia obstrutiva do sono, um distúrbio grave que exige atenção médica. Tratamentos, como o "marca-passo" da língua, que utiliza pequenos choques elétricos para evitar o relaxamento da musculatura, estão disponíveis.
Mesmo que o parceiro não se incomode com o ronco, é aconselhável procurar um médico especialista em distúrbios do sono para avaliar a situação. Exames podem ser realizados para determinar a gravidade do quadro e orientar o tratamento adequado, sendo a cirurgia robótica uma opção em casos mais graves.
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