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Rainha das Rainhas é reconhecido como Patrimônio Cultural e Artístico Imaterial do Pará

O Rainha das Rainhas é considerado um dos maiores concursos de beleza do Brasil, especialmente no Norte e Nordeste.

Pedro Garcia

A Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa) aprovou, nesta terça-feira (24), o Projeto de Lei nº 102/2024, de autoria da deputada estadual Ana Cunha (PSDB), que reconhece o concurso Rainha das Rainhas como Patrimônio Cultural e Artístico de Natureza Imaterial do Estado do Pará. O projeto, que agora segue para sanção do governador Helder Barbalho, visa valorizar a cultura popular paraense e preservar a memória e a identidade do estado através desse concurso.

O Rainha das Rainhas é considerado um dos maiores concursos de beleza do Brasil, especialmente no Norte e Nordeste. Ele não apenas celebra a beleza e a criatividade, mas também é uma importante manifestação cultural que destaca a riqueza do carnaval paraense. O concurso ocorre anualmente durante o carnaval em Belém, no estado do Pará. Este evento, que teve sua primeira edição em 1947, é organizado pelo Grupo Liberal e reúne representantes de diversos clubes da capital paraense, com cerca de 15 clubes participando a cada ano.

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"Me sinto feliz por ser autora desse projeto. O Rainha das Rainhas é um dos concursos mais antigos do Brasil e um dos mais conhecidos e admirados do país, onde podemos perceber o profissionalismo de toda a equipe envolvida para tornar o grande dia da apoteose inesquecível. Enaltecemos os coreógrafos, maquiadores, estilistas e principalmente a autêntica beleza e exuberância da mulher amazônida. O empenho valoroso com que os clubes se mobilizam para escolherem suas candidatas é de impressionar, as torcidas organizaras pelos familiares no dia do concurso e um espetáculo a parte. Parabenizo este dia especial por todo valor histórico e cultural que este concurso representa ao nosso Estado”, disse a deputada Ana Cunha, autora do PL.

Ao longo dos anos, o concurso passou por diversas mudanças. Em 1984, passou a ser realizado no Iate Clube do Pará, onde as fantasias puderam ser mais elaboradas devido ao espaço disponível. A partir de então, o evento se tornou aberto ao público e começou a contar com torcidas organizadas.

No concurso, cada clube participante apresenta uma candidata que deve desfilar com uma fantasia elaborada. As candidatas são avaliadas em três critérios principais: fantasia, beleza e desembaraço. O evento é amplamente reconhecido na mídia e atrai a atenção de personalidades ligadas ao mundo da moda e do carnaval.

O reconhecimento oficial do concurso como Patrimônio Cultural reforça sua importância na preservação da cultura local e na valorização das tradições do carnaval paraense.

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