Tarcísio sai em defesa de Bolsonaro e diz que ex-presidente provará inocência

O governador de SP disse que o ex-presidente é a principal liderança política do Brasil

Estadão Conteúdo
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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), foi às redes sociais defender o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que nesta quarta-feira, 26, se tornou réu por tentativa de golpe de Estado após julgamento da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão foi unânime.

Tarcísio, que é cotado como o principal nome para substituir Bolsonaro na eleição presidencial de 2026, disse que o ex-presidente é a principal liderança política do Brasil "e assim seguirá". O governador rechaça qualquer possibilidade de disputar o Planalto e repete que seu candidato é Bolsonaro, mesmo com ele inelegível e enfrentando a acusação no STF.

"Sabemos que esse não é o primeiro e não será o último desafio a ser enfrentado, mas sabemos também que a verdade prevalecerá e sua inocência será comprovada. Estou certo de que Bolsonaro conduzirá esse processo com a coragem que sempre motivou todos ao seu redor. Siga contando comigo e com os milhões de brasileiros que estão ao seu lado", escreveu o governador no X (antigo Twitter).

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A defesa de Tarcísio não ficará apenas na internet: o governador disse na segunda-feira que testemunhará a favor de Bolsonaro perante o Supremo. "Eu tenho uma gratidão muito grande e vou ser grato e leal sempre. Eu nunca vi o presidente armando para fazer algo que estivesse fora da Constituição", disse Tarcísio em entrevista ao podcast Inteligência Ltda.

A Primeira Turma do STF aceitou denúncia da Procuradoria-Geral da República contra Bolsonaro e outros sete políticos e militares de alta patente. São eles: Walter Braga Netto (ex-ministro da Defesa e Casa Civil), Augusto Heleno (ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional), Alexandre Ramagem (ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência), Anderson Torres (ex-ministro da Justiça), Almir Garnier (ex-comandante da Marinha), Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa) e Mauro Cid (ex-ajudante de ordens da Presidência).

A PGR pede que eles sejam condenados por organização criminosa (pena de 3 a 8 anos, podendo chegar a 17 com agravantes citados na denúncia), abolição violenta do Estado Democrático de Direito (pena de 4 a 8 anos), golpe de Estado (pena de 4 a 12 anos), dano qualificado com uso de violência e grave ameaça (pena de 6 meses a 3 anos) e deterioração de patrimônio tombado (pena de 1 a 3 anos).

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