'Sou candidato até que minha morte política seja para valer', diz Bolsonaro sobre 2026

Em entrevista ao portal Metrópoles, o ex-presidente afirmou acreditar que pode reverter sua inelegibilidade tanto via Judiciário quanto por meio do Congresso Nacional

O Liberal
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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse acreditar que pode reverter sua inelegibilidade tanto via Judiciário quanto por meio do Congresso Nacional e que segue como candidato à Presidência da República nas eleições 2026, até que sua “morte política seja anunciada para valer”. As declarações foram dadas em entrevista à coluna de Igor Gadelha, do Portal Metrópoles. 

“A resposta é a mesma: essa partícula ‘se, caso, talvez’ não existe. Eu sou candidato até que a minha morte política seja anunciada para valer", declarou, afirmando ainda não haver argumento para tirá-lo da política. "A não ser o poder, a força de arbitrariedades contra a minha pessoa. Repito: qual a acusação contra mim? Que eu fiz de errado para não disputar uma eleição? E, se eu sou tão mal assim, deixa eu disputar para perder. É muito simples. Ou estão com medo da minha candidatura?”, questionou.

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O ex-presidente também falou da crença de uma mudança na decisão por meio do Legislativo, com base nos “ventos da democracia” que estariam soprando em direção à direita em todo o mundo, como na Argentina e nos Estados Unidos. Bolsonaro demonstra ainda expectativa com possível ajuda de Donald Trump para conseguir ser candidato em 2026. 

“Eu não tenho essa liberdade toda para conversar com ele, apesar de conhecer alguns assessores, que estão sendo pré-anunciados para compor seu gabinete. Mas acredito que ele tenha um interesse enorme no Brasil, pelo seu tamanho, pelas suas riquezas, pelo que representa o nosso povo. E como um país que realmente possa aqui, como exemplo, desequilibrar positivamente para a democracia, para a liberdade, toda a América do Sul", declarou.

"Então, ele vai investir no Brasil sim, no meu entender, no tocante a fazer valer os valores do seu povo, que é muito semelhante ao nosso. Que, através da liberdade expressão, nós possamos aqui sonhar e não mergulharmos mais ainda numa ditadura que se avizinha”, acrescentou. 

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