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Presidente Bolsonaro sobre Renan Calheiros, Omar Aziz e Randolfe Rodrigues: 'Três patetas'

Senadores são peças fundamentais da CPI da Pandemia, que investiga falhas no combate do Brasil ao avanço da covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus

O Liberal
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Após reunião com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, para defender a adoção do voto impresso, o presidente da República, Jair Bolsonaro, foi questionado sobre as denúncias no processo de compra da vacina indiana Covaxin, do laboratório Bharat Biotech. Inicialmente, chegou a interromper os jornalistas e rezou um pai nosso. Em seguida, respondeu às perguntas, questionando a acusação de prevaricação e se referiu a Omar Aziz, Renan Calheiros e Randolfe Rodrigues -  senadores da CPI da Pandemia -, como "três patetas".

 

image Senadores Omar Aziz e Renan Calheiros (Marcelo Camargo / Agência Brasil)

Questionado sobre os recentes ataques à CPI, quando afirmou na última quinta-feira (8) que não responderia aos pedidos de informações protocolados na Presidência da República por membros da comissão, Bolsonaro disse que reagiu às provocações. O ofício com as perguntas foi assinado pelo presidente da CPI da Pandemia, senador Omar Aziz (PSD-AM), pelo relator, senador Renan Calheiros (MDB-AL), e pelo vice-presidente, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

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“Não estou atacando ninguém. Falei e reajo com provocação. Falei palavrão para a CPI e não poderia responder outra coisa para aqueles três patetas. Nunca me pediram audiência. Então, ignorei. Não tenho que responder. Não gastamos um real sequer, não compramos uma dose. Dei ordem ao ministro Pazuello para não comprar nada antes da Anvisa aprovar. Sou explosivo mesmo, muitas vezes me contenho”, afirmou.

Prevaricação

Nesta segunda-feira (12), a Polícia Federal (PF) abriu um inquérito para investigar a possível prevaricação do presidente Jair Bolsonaro no caso da vacina indiana Covaxin. A abertura do inquérito foi autorizada pela ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendendo a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).

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“O que eu entendo é que a prevaricação se aplica a servidor público, não se aplicaria a mim, mas, qualquer denúncia de corrupção, eu tomo providência, até a do Luis Miranda, mesmo conhecendo toda a vida pregressa dele. Eu conversei com o Pazuello [ex-ministro da Saúde]", disse. Bolsonaro também afirmou que acionou o ministro para tomar as providências que fossem necessárias.

Em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, o servidor do Ministério da Saúde, Luis Ricardo Miranda, afirmou ter sofrido pressão incomum de seus superiores para finalizar a tramitação da compra da Covaxin, além de ter conhecimento de supostas irregularidades no processo.

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O servidor é irmão do deputado Luis Miranda (DEM-DF), a quem disse ter relatado o caso. À CPI, o parlamentar disse ter levado o relato do irmão até o presidente Jair Bolsonaro, em março, mas que nenhuma providência teria sido tomada.

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