No Pará, prefeituras ainda não deliberaram sobre transporte público gratuito no domingo, 1º
O benefício visa garantir que a população possa votar na eleição para conselheiros tutelares.
As prefeituras paraenses ainda não têm um posicionamento sobre o recomendação expedida nesta quarta-feira, 27, pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) para que seja garantido o transporte público gratuito no próximo domingo, 1º. O objetivo da recomendação é garantir a ampla participação popular nas eleições dos novos conselheiros tutelares, que acontecerá das 8h às 17h.
No próximo domingo, serão eleitos mais de 30 mil conselheiros tutelares para compor a rede de proteção de crianças e adolescentes em todo o Brasil.
"Nós precisamos, cada vez mais, falar da importância de participar dessa eleição. Nós queremos fazer com que esse processo seja cada vez mais conhecido pelas pessoas e entre como parte do exercício da cidadania brasileira", justificou o ministro Sílvio Almeida, titular do MDHC.
Ao expedir a recomendação, o MDHC expressou a preocupação com a possibilidade de que a ausência de uma política pública que ofereça transporte gratuito no dia das eleições possa privar os cidadãos mais pobres do direito ao voto, o que, na prática, os exclui desse importante processo eleitoral.
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Prefeituras
Em Belém, a Coordenadoria de Comunicação Social da Prefeitura informou que haverá um posicionamento sobre o assunto nesta quinta-feira, 28.
Ainda na Região Metropolitana, a assessoria de comunicação da Prefeitura de Marituba disse que aguarda o posicionamento da prefeita sobre o assunto. E, em Ananindeua, a assessoria da prefeitura informou que a recomendação será analisada pela Procuradoria Geral do município.
Em Marabá, no Sudeste do estado, o secretário municipal de Transporte, Jair Guimarães, disse que ainda não tinha sido informado oficialmente da recomendação ministerial e que, por isso, não poderia se manifestar sobre o assunto. “Acredito que amanhã o gabinete do prefeito deve mandar recomendações à secretaria. Vamos aguardar”, informou.
Já em Santarém, na região do Baixo Amazonas, a assessoria de comunicação declarou que que “ainda não tem manifestação sobre essa questão”.
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