Manifestação pró-Bolsonaro na Avenida Paulista não tem faixas ou cartazes contra o STF
Em vez de ataques ao Supremo, participantes entoaram gritos pedindo o impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva
O ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro neste domingo (25) na Avenida Paulista apresenta uma abordagem distinta em comparação aos anteriores, nos quais o Supremo Tribunal Federal (STF) e membros da Corte eram alvos principais de faixas e cartazes.
Os manifestantes que comparecem ao evento, realizado em meio às investigações da Polícia Federal sobre a suspeita de participação de Bolsonaro em uma suposta tentativa de golpe de Estado, seguem a orientação de seu líder de evitar ataques diretos desta vez.
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Embora tenham poupado críticas ao Supremo, os participantes entoaram gritos exigindo o impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Nesta semana, parlamentares de oposição apresentaram um pedido de impeachment contra o atual presidente, após suas declarações sobre os ataques israelenses na Faixa de Gaza.
Diversas autoridades estiveram presentes, incluindo os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), com quem Bolsonaro se hospedou na capital paulista, Ronaldo Caiado (União-GO) e Jorginho Mello (PL-SC), além de senadores, deputados federais e estaduais de vários estados brasileiros. O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (PL-SP), também marcou presença.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o ato reuniu 600 mil pessoas. O público total da manifestação deste domingo chegou a 750 mil, considerando os presentes na Avenida Paulista e os manifestantes nas ruas adjacentes.
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