'Maduro is my friend': Bolsonaro ironiza comparação com venezuelano por fala sobre sistema eleitoral
Presidente venezuelano se desentendeu com o presidente Lula e fez críticas ao sistema eleitoral brasileiro
Em uma publicação nas redes sociais, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ironizou uma comparação entre ele e o presidente venezuelano Nicolás Maduro (Partido Socialista Unido da Venezuela, esquerda), que criticou o sistema eleitoral brasileiro. Nesta quarta-feira (24.07), o ex-presidente compartilhou uma publicação do portal de notícias UOL, que chamou de “bolsonarista” a declaração feita por Maduro.
"É inadmissível tolerar fala bolsonarista de Maduro sobre eleições no Brasil", diz o título do texto da colunista Raquel Landim compartilhado por Bolsonaro. “Maduro is my friend. kkkkkkkkkkkkk”, escreveu o ex-presidente na publicação.
Entenda o caso
Na última terça-feira (23.07), durante um comício, Maduro fez criticou ao sistema eleitoral de Brasil, Estados Unidos e Colômbia e afirmou que o seu país tem o “melhor sistema eleitoral do mundo”.
“Onde mais no mundo se faz isso? Nos Estados Unidos? O sistema eleitoral é inauditável. No Brasil? Eles não auditam um único registro. Na Colômbia? Eles não auditam um único registro”, declarou.
A fala foi feita após um desentendimento entre o ditador e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que são aliados. O desentendimento começou após Maduro dizer que haverá “banho de sangue” e “guerra civil” se não vencer as eleições marcadas para dia 28 deste mês. Lula afirmou ter ficado assustado com as palavras do presidente venezuelano. Em resposta, Maduro disse que “quem se assustou” com suas declarações tomasse um “chá de camomila”.
Manifestação do TSE
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) se manifestou sobre as declarações de Maduro envolvendo o sistema eleitoral brasileiro e disse que o Boletim de Urna é um relatório “totalmente auditável”. A Corte Eleitoral informou ainda que não enviará mais 2 observadores para acompanhar a eleição venezuelana.
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não se manifestou sobre o assunto.
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