Justiça Itinerante do TRT-8 leva serviços ao Marajó a partir desta segunda
Cidades de Salvaterra e Soure serão contempladas pela iniciativa que reúne cinco órgãos de atendimento ao cidadão
O Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (PA/AP) promove mais uma edição da Justiça Itinerante, com destino ao arquipélago do Marajó. Entre os próximos dias 13 e 17 de janeiro, as cidades de Salvaterra e Soure serão contempladas pela iniciativa, que reunirá cinco órgãos de atendimento ao cidadão. A principal finalidade é aproximar a Justiça do Trabalho e outros serviços públicos da população local.
Nesta sexta-feira (10/1), ocorreu uma reunião de alinhamento conduzida pelo juiz do Trabalho Otavio Bruno da Silva Ferreira, titular da Vara do Trabalho de Redenção. O encontro contou com a presença de servidores do TRT-8 e representantes de instituições como o Ministério Público do Trabalho (MPT), Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Caixa Econômica Federal, Universidade do Estado do Pará (UEPA) e Polícia Civil.
Carmelita de Fátima Amaral Ribeiro, coordenadora do campus da Universidade do Estado do Pará em Salvaterra, expressou entusiasmo com a iniciativa inédita no Marajó. “Estamos muito felizes em receber essa ação do TRT-8. Será uma parceria valiosa, com profissionais que contribuirão significativamente para atender nossa população, carente desses serviços”, destacou.
Atendimentos
As atividades da Justiça Itinerante começarão no dia 13 com uma formação para os 21 juízes e juízas do Trabalho.
Os atendimentos à população terão início no dia 14, em Salvaterra, no campus da Universidade do Estado do Pará (UEPA), e continuarão de 15 a 17 de janeiro em Soure, no ginásio municipal.
Momento de aprendizado
A procuradora-chefe do Ministério Público do Trabalho do Pará e Amapá, Rejane de Barros Meireles, ressaltou o impacto da presença das instituições na região. “Será um momento de aprendizado, especialmente para os iniciantes na carreira, e, para os mais experientes, uma chance de se reconectar com os reais interesses da sociedade e do trabalhador. Esse serviço de cidadania é essencial e cabe não apenas à Justiça do Trabalho, mas também ao Ministério Público do Trabalho e às demais instituições. Somos servidores a serviço da população, e essa é uma oportunidade de nos aproximarmos daqueles que são os destinatários de nossos esforços”, afirmou.
O juiz Otavio Bruno enfatizou o caráter acolhedor da Justiça Itinerante. “Estaremos no Marajó sem toga, sem paletó, oferecendo um atendimento próximo e menos formal, para que a população se sinta à vontade em nos procurar. Além disso, a itinerância proporcionará formação prática e teórica para 21 magistrados empossados em julho de 2024, muitos vindos de outras regiões, permitindo que conheçam a realidade social e econômica do Marajó e analisem os processos sob essa perspectiva”, explicou.
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