Justiça autoriza microondas, TV e pedido de delivery por Anderson Torres em prisão

No local onde Anderson Torres está preso não há grades. No espaço, existe uma sala de reuniões, composta por um sofá e uma mesa com quatro cadeiras.

Luciana Carvalho
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De acordo com um documento expedido pela Vara de Execuções Penais do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, por ser profissional de segurança, Anderson Torres, preso desde o último sábado (14), tem direito a ficar em uma “sala de Estado Maior”. Essa condição o mantém longe de presos comuns e com prerrogativas semelhantes a de advogados presos. As informações são da CNN Brasil. 

“sala de Estado Maior” é denominada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para salas que oferecem condições adequadas de higiene e segurança, dentro de dependências militares.

“O corredor de acesso foi isolado e mantido policial em guarda 24h por dia para controle de acesso”, diz o relatório elaborado pela juíza federal Leila Cury.

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No local onde Anderson Torres está preso não há grades. No espaço, existe uma sala de reuniões, composta por um sofá e uma mesa com quatro cadeiras.

Há um alojamento adjacente, composto por uma pequena recepção com frigobar. Dentro dessa antessala, há um alojamento com banheiro que mede pouco mais de 3m², além de dois armários abertos e uma beliche, onde ele dorme.

“Há um pequeno número de roupas (cerca de três mudas), alguns medicamentos com receita médica, itens de higiene pessoal e água”, transcreveu a juíza no documento. O local não possui cozinha/copa acessível às pessoas presas. Por isso, foi autorizado o ingresso de microondas para preparo de alimentos. Também foi autorizada a instalação de televisão na Sala de Estado Maior.

“Considerando a ausência de fornecimento de refeições, autorizei o recebimento diário de refeições encaminhadas ao local pelos advogados ou familiares”, completa o relatório.

De acordo com o Tribunal de Justiça, Anderson Torres solicitou atendimento psicológico e, de imediato, a Gerência de Saúde Prisional disponibilizou o atendimento.

A equipe da Vara de Execuções Penais inspecionou ainda o local destinado ao banho de sol, prática de atividades físicas, “os quais se mostraram compatíveis”.

(Luciana Carvalho, estagiária da Redação sob supervisão de Elisa Vaz, repórter do Núcleo de Política)

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