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Julgamento Bolsonaro: ministro André Ramos inicia defesa de seu voto na ação contra o ex-presidente

O placar no TSE está em 2 x 1 para tornar Bolsonaro inelegível por 8 anos; faltam os votos de 4 ministros

O Liberal

O quarto ministro a votar sobre a ação que poderá deixar o ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL), inelegível, é André Ramos. Ele iniciou 12h10 sua defesa. Até o momento, ja votaram o relator, Benedito Gonçalves, Raul Araújo Filho e Floriano Peixoto. O primeiro e o terceiro, votaram a favor da ação, ou seja, tornar Bolsonaro inelegível.

Ao todo, sete ministros depositarão seus votos na ação, sendo três do Supremo Tribunal Federal (STF), dois do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dois do TSE. A ordem de votação foi estabelecida seguindo os ritos da corte eleitoral.

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Entenda o julgamento de Jair Bolsonaro

 O ex-presidente é acusado de abuso de poder político, conduta vedada, desordem informacional e uso indevido dos meios de comunicação, por este motivo, Jair Bolsonaro pode perder os direitos políticos por oito anos, logo, não poderá se candidatar a cargos políticos nas próximas eleições.

A ação contra o ex-presidente já tramita no TSE desde agosto do ano passado e foi proposta pelo PDT, três dias depois do início oficial da campanha presidencial. Na época, Bolsonaro reuniu com mais de 70 embaixadores no Palácio da Alvorada, em 18 de julho de 2022, quando questionou o sistema de votação eletrônico brasileiro, que é feito por urnas eletrônicas. Na época, Bolsonaro atacou também o TSE, dizendo que o sistema eleitoral brasileiro é "completamente vulnerável". 

Caso seja condenado, o político do PL ficará oito anos sem poder concorrer em eleições. O julgamento que pode impactar nos planos do ex-presidente para as eleições de 2026 será feito por sete ministros, sendo que cinco deles foram nomeados pelo maior adversário político de Bolsonaro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Apenas Alexandre de Moraes, indicado pelo ex-presidente Michel Temer, e Kássio Nunes Marques, nomeado pelo próprio Bolsonaro em 2020, estão fora dessa lista. 

 

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