Grupo Liberal e Fundação Romulo Maiorana são oficialmente patrimônios culturais de Belém
Projetos aprovados pela Câmara instituindo o título aos veículos de comunicação do Grupo Liberal e à Fundação foram sancionados na mesma semana em que a Alepa também reconheceu o Rainha das Rainhas Cultural e Artístico Imaterial do Pará
Os veículos de comunicação do Grupo Liberal (TV, rádio e jornal) e a Fundação Romulo Maiorana (FRM) agora são oficialmente Patrimônio Cultural de Belém. A sanção das leis 10.089 e 10.090 que instituem o título ao Grupo Liberal e à Fundação, respectivamente, foi feita pelo prefeito Edmilson Rodrigues, e publicada na última sexta-feira (20), no Diário Oficial do município de Belém.
Ambos os projetos de lei (PL), de autoria do vereador Mauro Freitas, foram aprovados, por unanimidade, na Câmara Municipal de Belém. O reconhecimento dos veículos de comunicação do Grupo Liberal e da FRM pelo vereadores e prefeito de Belém ocorre na mesma semana em que a Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa) aprovou o Projeto de Lei nº 102/2024, de autoria da deputada estadual Ana Cunha (PSDB), reconhecendo o concurso Rainha das Rainhas como Patrimônio Cultural e Artístico de Natureza Imaterial do Estado do Pará. A matéria, agora, segue para sanção do governador Helder Barbalho.
Diretora comercial do Grupo Liberal, Rose Maiorana destaca a importância da Fundação Romulo Maiorana para o cenário cultural do Pará e artistas locais. “A Fundação surgiu com esse olhar especial, carinhoso, para a cultura da região, para a cultura da Amazônia. Ter esse reconhecimento da Fundação, que leva o nome do meu pai, é gratificante para nós, do Grupo Liberal, porque celebra a importância da cultura para a nossa região”, diz Rose, que também é diretora da FRM.
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“Acredito que não somos um grupo somente de comunicação, mas também um instrumento que ecoa a voz da nossa sociedade. A cultura, sempre forte aqui em nosso estado, não poderia deixar de fazer parte da nossa essência, da nossa alma de comunicadores. É importante destacar que o reconhecimento da Fundação Romulo Maiorana, com o Arte Pará, que é a maior expressão dentro da Fundação, acolhe o trabalho dos artistas da região, que também têm vozes importantes dentro do Grupo Liberal”, ressalta.
Rose Maiorana observa, ainda, que a cultura está tão forte na missão do Grupo Liberal, que a realização do concurso Rainha das Rainhas também foi reconhecido como patrimônio cultural, no âmbito estadual.
“Foi um dos eventos criados pelo papai e era um dos que ele mais gostava de realizar; se envolvia em cada detalhe e isso foi passando para as gerações, o espírito de mostrar esse carnaval próprio criado com o concurso, um carnaval próprio de Belém. Esse espírito da alegria, da beleza, da felicidade, de festejar a vida, que papai tinha, está presente até hoje. O concurso vai para 77 edições no próximo ano e sempre com o mesmo glamour, a mesma força e a mesma energia de mostrar a cultura amazônica através desse evento”, completa Rose.
Giordana Maiorana, coordenadora do concurso Rainha das Rainhas, também comentou sobre o título de Patrimônio Cultural do Estado ao evento, aprovado pelos deputados estaduais. “O Rainha das Rainhas tornou-se, ao longo de todos esses anos, muito mais que um concurso de celebração da beleza, da fantasia e da criatividade. Ele construiu laços afetivos com o povo paraense, então, ser reconhecido como patrimônio cultural e artístico de natureza imaterial do estado do Pará o coloca de forma definitiva e honrosa dentro da história do estado. Estamos todos muito felizes com esse reconhecimento”, diz Giordana.
Celebração
Para o diretor de Conteúdo do Grupo Liberal, Felipe Melo, o reconhecimento como Patrimônio Cultural de Belém vem coroar todo o trabalho da empresa e de seus profissionais envolvidos, que divulgam diariamente as notícias importantes para o estado e para o Brasil. “Este reconhecimento mostra também o quanto o Grupo Liberal está presente na vida dos paraenses e nos impulsiona cada vez mais a buscar um jornalismo ético, sério, comprometido com a verdade e, principalmente, com as pessoas que fazem essa sociedade do Estado”, afirma.
Melo também destaca a presença cada vez maior do Grupo Liberal na internet, embora o jornalismo impresso, por meio dos jornais O Liberal e Amazônia, seja fortalecido a cada momento. “O jornal O Liberal se encaminha para os 80 anos de fundação. Neste ano, completaremos 78 anos, agora em novembro, e é interessante como a gente percebe cada vez mais as novas gerações de estudantes de jornalismo interessadas em conhecer a história e a dinâmica do jornal impresso, mesmo estando imersos no ambiente virtual”, diz o diretor de conteúdo.
“Quando a gente vai para as redes sociais, a gente vê o crescimento potencial no número de seguidores. Nossa meta é chegar a um milhão de seguidores logo mais e fortalecer essa presença no jornalismo digital também, que mantém altos índices de audiência no portal OLiberal.com, a partir de um jornalismo que fala da Amazônia, com a voz da Amazônia e para a Amazônia”, acrescenta Felipe Melo.
Diretor do Sistema Liberal de Rádios, Abner Luiz enfatiza a atuação do Grupo Liberal por um jornalismo integrado ao interesse da população do Estado. “É um legado que, com esse reconhecimento, perpetua um trabalho inovador, com grande credibilidade e que chega a esse reconhecimento em um momento de grande expansão tecnológica e rompendo fronteiras, dando ao estado do Pará a condição de ter um veículo de comunicação referência para o Brasil”.
Para o vereador Mauro Freitas, autor dos projetos que validam o Grupo Liberal e a FRM como Patrimônio Cultural de Belém, o reconhecimento como patrimônio se justifica, tanto pela contribuição social ao longo dos anos dos veículos do Grupo Liberal, e da Fundação, quanto pelo legado de seu fundador, o empresário e jornalista Romulo Maiorana. “Ele foi um homem muito importante para a comunicação de todo o nosso estado e alguém que tinha um trabalho social muito enorme”, diz Freitas.
História
Fundado em 1966 por Romulo Maiorana, o Grupo Liberal é atualmente o maior complexo de comunicação do estado do Pará. O conglomerado de veículos (TV, rádio, jornal e mídia digital) teve início com a aquisição, pelo empresário, do jornal "O Liberal", do político Magalhães Barata, que já circulava na cidade desde 1946. O Grupo Liberal é o nono maior do Brasil e o quarto maior afiliado à Rede Globo.
Já a Fundação Romulo Maiorana (FRM) foi estabelecida com o objetivo de apoiar e promover iniciativas culturais, educacionais e sociais na região Norte do Brasil. A FRM foi criada para consolidar o legado de Romulo Maiorana e ampliar o impacto social do Grupo Liberal. Seu principal projeto é o “Arte Pará”, o maior projeto de arte do Norte do país, com mais de 40 anos de tradição e reconhecimento no fomento às artes visuais.
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