Entidades do setor elétrico querem revogação de instalação de termelétricas
Proposta integra projeto que autorizou a privatização da Eletrobrás
Entidades do setor elétrico voltaram a defender, nesta terça-feira (31), a revogação da obrigação de instalação de usinas termelétricas na lei que autorizou a privatização da Eletrobrás. Eles argumentam que a manutenção das térmicas pode gerar um aumento de R$ 52 bilhões no custo de geração de energia no país até 2036, com impactos significativos na economia e no bolso dos consumidores.
De acordo com matéria da Agência Brasil, a legislação que autoriza a privatização da Eletrobrás, aprovada no ano passado, determina a contratação o fornecimento de 8 gigawatts (GW) de usinas termelétricas a gás natural nas regiões Nordeste, Norte, Centro-Oeste e Sudeste a partir de 2026.
O texto define ainda que a inserção dessas usinas a gás no Sistema Interligado Nacional (SIN) ocorrerá até 2030, e que elas operarão em tempo integral com capacidade mínima de 70% por pelo menos 15 anos.
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