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Em pronunciamento, Lula Afirma que 7 de Setembro será dia de união e defesa da democracia

Presidente afirma que soberania também 'é defender nossas empresas estratégicas, nossos bancos públicos, nossas riquezas minerais'

O Liberal

Nesta quarta-feira (6), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez um pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão afirmando que o Dia da Independência, 7 de Setembro, não será um "dia nem de ódio, nem de medo, e sim de união". Lula destacou a importância de lembrar que o Brasil é uma nação única, onde todos compartilham os mesmos sonhos, apesar das diferenças.

"Amanhã não será um dia nem de ódio, nem de medo, e sim de união. O dia de lembrarmos que o Brasil é um só. Que sonhamos os mesmos sonhos. Que podemos ter sotaques diferentes, torcer para times diferentes, seguir religiões diferentes, ter preferência por este ou por aquele candidato, mas que somos uma mesma grande nação, um único e extraordinário povo", disse Lula.

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O tom do discurso do presidente reflete os esforços do governo em dar uma nova abordagem ao desfile do 7 de Setembro em Brasília, com o slogan "Democracia, soberania e união" como destaque da cerimônia deste ano.

No primeiro desfile do terceiro mandato de Lula, o objetivo do governo é promover a união e destacar valores democráticos.

O Dia da Independência celebra os 201 anos da independência do Brasil. Os desfiles tiveram início após a proclamação da República em 1989, mas nos últimos dois anos, o evento adquiriu contornos mais polêmicos.

Lula: "independência do Brasil ainda não está terminada"

Reforçando a defesa da democracia, Lula destacou que a "independência do Brasil ainda não está terminada". Ele enfatizou a necessidade de construir a emancipação nacional sobre três pilares: democracia, soberania e união, que coincidem com o slogan escolhido para a celebração deste ano.

"Soberania é mais do que cumprir a importante missão de resguardar nossas fronteiras terrestres e marítimas e nosso espaço aéreo. É também defender nossas empresas estratégicas, nossos bancos públicos, nossas riquezas minerais, é fortalecer nossa agricultura e nossa indústria", disse Lula.

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