Em Dia do Exército, comandante pede ‘fé’ na democracia e diz que instituição é apolítica
Declaração consta no texto da “Ordem do Dia” relativa ao Dia do Exército
“Apolítica, apartidária e coesa”. Foi assim que o comandante do Exército, Tomás Miguel Ribeiro Paiva classificou a instituição, nesta quarta-feira (19), e pediu aos militares que tenham “fé” nos princípios da democracia brasileira.
A declaração do general consta no texto da “Ordem do Dia”, que faz referência ao Dia do Exército — celebrado hoje —, publicado no site do Exército Brasileiro. A mensagem também foi lida durante a solenidade militar, em comemoração à data, no Quartel-General em Brasília, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Neste dia em que a instituição completa 375 anos de existência, Paiva destacou que o Exército não deve ter lado político.
"O Exército imortal de Caxias, Instituição de Estado, apolítica, apartidária, imparcial e coesa, integrada à sociedade e em permanente estado de prontidão, completa 375 anos de história. Sua existência está alicerçada em valores e tradições, bem como comprometida com a defesa da Pátria, da independência, da República e da democracia", disse o comandante.
"Tenhamos fé nos princípios democráticos, na resiliência e solidariedade do povo brasileiro e no valor profissional dos nossos militares", diz outro trecho da mensagem assinada pelo comandante do Exército.
Paiva também disse aos subordinados que é preciso "encontrar os melhores caminhos" para o cumprimento das missões dos militares, que devem ser balizados "pelo respeito à população, às instituições e, sobretudo, à Constituição".
Para o comandante, para se atingir os objetivos é necessário um Exército "moderno, com capacidade dissuasória, profissionalismo e aptidão".
(*Emilly Melo, estagiária, sob supervisão de Keila Ferreira, coordenadora do Núcleo de Política)
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