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Deputados do PSL trocam farpas e divergem sobre carta em apoio a Bolsonaro

Em vídeo, Filipe Barros e Bia Kicis chamaram Joice Hasselmann de desinformada, em resposta a um tuíte da deputada em que chamou a carta dos parlamentares do PSL de "coisa idiota"

Agência Estado

A carta em apoio ao presidente Jair Bolsonaro, divulgada na última quarta-feira, 9, por membros do PSL, aprofundou as disputas internas do partido e está levando parlamentares da base governista a trocarem farpas nas redes sociais. Neste domingo, os deputados federais Filipe Barros (PSL-PR) e Bia Kicis (PSL-DF) divulgaram um vídeo no qual chamam Joice Hasselmann (PSL-SP) de desinformada, com uma fala repleta de "artifícios utilizados pela esquerda".

A presença de Bia Kicis e Filipe Barros nas redes sociais é uma resposta à ação de Joice Hasselmann (PSL-SP) que, neste sábado, também em manifestação por meio do Twitter, chamou a carta dos parlamentares do PSL de "coisa idiota". "A cartinha foi feita por um grupelho que se juntou e sequer comunicou o partido como um todo. Foi uma malandragem, uma armadilha", declarou a parlamentar, que também é líder do governo no Congresso Nacional. Joice não está entre os signatários do documento e entende que a carta aprofunda a divisão dentro do partido.

Para os deputados federais Filipe Barros (PSL-PR) e Bis Kicis (PSL-DF), "pessoas de má-fé estão nos atacando, como se nós quiséssemos dividir o partido, o que não é verdade". "Se tem alguém que está trabalhando pela união somos nós, e não pessoas que estão fazendo alarde nas redes sociais e por baixo dos panos querem outras coisas", completou Filipe Barros.

Joice Hasselmann busca apoio para ser a candidata do PSL à prefeitura de São Paulo nas eleições de 2020, mas tem enfrentado resistências. Em entrevista na semana passada, a deputada afirmou que, se for não for indicada pelo partido, tem o salvo-conduto de outras siglas para disputar o pleito.

Filipe disse, no vídeo, que nem ele nem Bia Kicis têm interesse de mudar de partido, mas, sim, "corrigir os rumos" tomados pela sigla. "Nós tivemos que nos manifestar - depois de uma reunião com o presidente - que estamos com o presidente Bolsonaro. Isso não quer dizer que estamos contra o PSL, nem atacando alguém do PSL", declarou Bia Kicis.

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