Defesa pede revogação da prisão de Mauro Cid, preso desde maio
Militar foi preso por suposta inserção de dados falsos em cartões de vacina
Os advogados de defesa do tenente-coronel Mauro Cid apediram novamente ao Supremo Tribunal Federal (STF) a revogação da prisão do militar, que está preso desde 3 de maio. Ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Cid foi detido por suspeita de participar de um esquema para inserir dados falsos sobre vacinação contra covid em cartões de vacina. Para a defesa, não há motivos para ele continuar preso depois dos últimos depoimentos à Polícia Federal. O pedido de revogação foi apresentado no último sábado (2).
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Mauro Cid também responde por suposto envolvimento na tentativa irregular de trazer joias da Arábia Saudita ao Brasil e venda ilegal de presentes recebidos pelo governo Bolsonaro em viagens oficiais. De acordo com informações divulgadas pelo blog da Andréia Sadi, o militar aceitou colaborar com a Polícia Federal por meio de um acordo de delação premiada.
Porém, o Ministério Público Federal (MPF) ainda precisa ser consultado para estabelecer as condições finais do acordo e a delação precisa ser homologada pelo STF.