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Defesa afirma que vai provar inocência de Braga Netto

Após uma audiência de custódia, realizada na tarde deste sábado (14), o STF decidiu manter a prisão preventiva do general da reserva

Bruno Menezes | Especial para O Liberal

Os advogados do general da reserva Walter Souza Braga Netto afirmaram na tarde deste sábado (14) que irão provar que o ex-ministro não atuou na obstrução das investigações que apuraram a tentativa de golpe de estado em 2022.

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Segundo a defesa, em breve será divulgada também uma manifestação sobre a prisão de Walter, que aconteceu na manhã de hoje por determinação do ministro Alexandre de Moraes.

"Com a crença na observância do devido processo legal, teremos a oportunidade de comprovar que não houve qualquer obstrução às investigações", explica a manifestação assinada pelos advogados Luís Henrique César Prata, Gabriella Leonel de S. Venâncio e Francisco Eslei de Lima.

De acordo com o inquérito levantado pela PF, Braga Netto atuou para atrapalhar as investigações dos policiais, e que por isso, a sua liberdade representaria um risco à ordem pública, uma vez que o general poderia voltar a cometer ilegalidades.

Walter Souza Braga Netto é acusado de ter planejado, junto com o ex-presidente Jair Bolsonaro, o impedimento da posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O general da reserva também é suspeito de ter feito pressão para que militares fizessem parte do golpe de estado

Braga Netto foi submetido a audiência de custódia na tarde de hoje. Após a audiência, o STF decidiu manter a prisão preventiva do general. Ele deverá ser mantido em detenção na Vila Militar, do Comando Militar do Leste, no Rio de Janeiro. 

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