'Estão vindo com tudo para cima dos conservadores', diz Bia Kicis sobre prisão de Braga Netto
Para a parlamentar do PL, que acompanha as últimas notícias em Brasília, tudo não passa de uma trama para "cassar os conservadores"
A prisão do general do Exército Walter Braga Netto, o primeiro quatro estrelas da história do país a passar pela situação, ainda é motivo de confusão para os políticos do Partido Liberal (PL). A deputada Bia Kicis, que está em Brasília, onde acompanha as últimas notícias, considera que tudo não passa de uma trama para cassar os conservadores.
"É um dos maioires absurdo que já vi. Estão vindo com tudo para cima dos conservadores. Deputados, generais, qualquer um que não seja alinhado à ideologia deles", afirmou ao site Correio Braziliense. A parlamentar considera que "Braga Netto sempre foi respeitado nas Forças Armadas e não merecia estar passando por isso".
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Agora, a ideia dos conservadores é aproveitar a última semana de funcionamento do Congresso Nacional para tentar colocar a prisão como parte de uma trama para tirar da política aqueles mais ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Porém, nem todos pretendem se apresentar para defender Braga Netto.
Um outro grupo do PL "cuidar da própria vida", ou seja, se distanciar do caso da tentativa de golpe e se preparar para a eleição de 2026 com outras bandeiras, que não a defesa dos que enfrentam sse processo.
Prisão e investigações
Braga Netto foi preso por volta das 6h da manhã deste sábado (14) no Rio de Janeiro. Está detido no Comando Militar do Leste, que chefiou antes de ser nomeado interventor federal da segurança pública naquele estado, ainda no governo Michel Temer.
Nem mesmo na época da ditadura um general quatro estrelas foi preso. Naquele período, os envolvidos com o golpe militar foram transferidos para a reserva.
Agora, na tentativa de golpe apurada pela Polícia Federal (PF), as autoridades consideram que não dá para "deixar passar em branco", segundo o site. Até porque, segundo as investigações, havia um plano para assassinar um presidente eleito, seu vice e um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). A PF atribui a Braga Netto um papel de coordenação no processo de tentativa de golpe.