Daniela Carneiro coloca cargo à disposição, mas permanece até anúncio de substituto, diz Planalto
Informação é do ministro da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta
Em uma segunda declaração nesta quinta-feira (6), o ministro da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta, afirmou que Daniela Carneiro, ministra do Turismo, colocou seu cargo à disposição. Mais cedo, o ministro afirmou apenas que ela permaneceria no cargo.
Pimenta falou à imprensa após encontro da ministra com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro das Relações Exteriores, Alexandre Padilha no Palácio do Planalto.
No encontro, que começou por volta de 15h, Daniela entregaria sua carta de demissão do cargo de ministra, segundo declarou nesta quarta (5) o marido dela, o político Waguinho (Republicanos). Waguinho é prefeito de Belford Roxo, no Rio de Janeiro, e também participou do encontro.
O ministro Paulo Pimenta, que anteriormente também disse que a ministra não havia entregue carta de demissão, agora afirma que ela “já tem conhecimento” de que será indicado outro nome para comandar a pasta. O ministro não confirmou, mas o favorito para assumir a pasta é deputado Celso Sabino (União-PA).
"Não tem carta (de demissão), mas a ministra já colocou o cargo à disposição. Na realidade, é só o anúncio de quem ficará no lugar dela, que ocorrerá depois que as conversas forem concluídas. Ela já comunicou o presidente e ela já tem conhecimento que será indicado um outro nome para ocupar a função que hoje ela tem'", declarou a jornalistas.
Conforme o Blog do Valdo, Carneiro entregou o cargo ao presidente Lula. Só que, de última hora, o União Brasil não aceitou que Celso Sabino assuma a pasta se o partido não tiver autonomia para nomear todos os cargos do Turismo e das Comunicações.
Nos bastidores, o adiamento do anúncio oficial da saída de Daniela será realizado após Lula se reunir com lideranças do União Brasil, entre as quais, o senador Davi Alcolumbre (AP) e os deputados Celso Sabino (PA), Elmar Nascimento (BA) e Luciano Bivar (PE).
Em entrevista mais cedo, Paulo Pimenta afirmou considerar "mais adequado" o governo concluir votações importantes previstas na Câmara nesta semana antes de se debruçar sobre eventuais mudanças na Esplanada dos Ministérios.
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