Comissão de Finanças e Tributária da Câmara vai debater sobre COP 30 em Belém
Audiência agendada para a próxima terça-feira (22) busca discutir sobre os aspectos econômicos e financeiros relacionados ao evento
A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados agendou, para a próxima terça-feira (22), uma audiência pública com o objetivo de discutir sobre os aspectos econômicos e financeiros relacionados à 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), que será realizada em novembro de 2025, em Belém (PA).
Marcada para iniciar às 14 horas, a audiência atende a pedido do deputado Sidney Leite (PSD-AM). No requerimento, o parlamentar ressaltou que a COP 30 representa uma oportunidade para o Brasil assumir protagonismo nas discussões globais sobre mudanças climáticas e desenvolvimento sustentável. Porém, Sidney Leite argumenta que a organização de um evento dessa magnitude gera impactos diretos na economia nacional e exige atenção especial às regiões mais afetadas, em particular à Amazônia.
"Nesse contexto, a Zona Franca de Manaus (ZFM) destaca-se como um modelo estratégico de desenvolvimento sustentável, combinando o potencial econômico da Amazônia com políticas ambientais e sociais", justificou.
Segundo ele, a audiência pública buscará discutir temas como "Zona Franca de Manaus como Modelo de Sustentabilidade"; "Impactos Econômicos e Cadeias Produtivas"; "Estruturação da COP 30 e Infraestrutura Regional"; "Desenvolvimento Sustentável e Valorização Econômica da Floresta"; "Legado Econômico e Social para a Região Norte"; "Aumento do Financiamento Climático"; "Fortalecimento de Mercados de Carbono" e "Adoção de Energias Renováveis".
A 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima será realizada do dia 10 a 21 de novembro, na capital paraense. O encontro Global deve reunir líderes mundiais, cientistas, organizações não governamentais e a sociedade civil, para discutir ações para combater as mudanças climáticas.
"A realização da COP-30 deve ser uma oportunidade não apenas para fortalecer o protagonismo do Brasil nas discussões climáticas, mas também para fomentar o desenvolvimento econômico e social de forma equitativa na Região Norte, especialmente no Estado do Amazonas", diz Sidney Leite.