MENU

BUSCA

Durante coletiva, Bolsonaro critica urnas eletrônicas e diz que seu nome não foi citado em golpe

O ex-presidente ainda afirmou que o julgamento parece ser algo "pessoal" contra ele

O Liberal

O ex-presidente Jair Bolsonaro tornou-se réu após o julgamento da primeira turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que ocorreu nesta quarta-feira (26). Após a decisão judicial, ele participou de uma coletiva de imprensa, quando voltou a criticar o sistema de votação brasileiro. "Eu não sou obrigado a acreditar e confiar em um programador", afirmou.

Além desta fala, o ex-presidente também acusou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de influenciar a última eleição a favor do presidente Lula. "Não pude mostrar imagem do 7 de Setembro, de parte do meu discurso do ONU, o Lula ao lado de ditadores. Eu não pude mostrar nada", afirma. Ele comentou que na época, o órgão fez uma campanha massiva para que jovens tirassem o título de eleitor. "Essa faixa etária vota na esquerda. Só aí dá 2 milhões de votos de diferença". 

VEJA MAIS

Moraes coloca o que quer nos inquéritos, diz Bolsonaro após se tornar réu por trama golpista

Vídeo: Bolsonaro diz ser alvo de acusações graves e infundadas e volta a atacar urnas
Segundo o ex-presidente, ele é acusado injustamente de liderar a trama golpista por defender o voto impresso e questionar o resultado das eleições de 2022.

Durante coletiva, Bolsonaro critica urnas eletrônicas e diz que seu nome não foi citado em golpe
O ex-presidente ainda afirmou que o julgamento parece ser algo "pessoal" contra ele

Bolsonaro também citou que todo golpe tem um líder, no entanto, que seu nome não foi citado por nenhum participante do atentado, que ocorreu no dia 8 de janeiro de 2023. "Golpe tem povo, mas tem tropa, armas e tem liderança. Dois anos de investigação e não descobriram quem, porventura, seria esse líder. Vi ontem, assisti hoje, o senhor Alexandre de Moraes dizer que assinaram ANPP [Acordo de Não Persecução Penal]. Ele disse que, no acordo, essas pessoas admitiram que estavam num golpe. 500 pessoas e ninguém sabia. Nesse acordo, ninguém cita meu nome. 500 pessoas e ninguém cita meu nome", diz Bolsonaro.

Política