Durante coletiva, Bolsonaro critica urnas eletrônicas e diz que seu nome não foi citado em golpe
O ex-presidente ainda afirmou que o julgamento parece ser algo "pessoal" contra ele

O ex-presidente Jair Bolsonaro tornou-se réu após o julgamento da primeira turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que ocorreu nesta quarta-feira (26). Após a decisão judicial, ele participou de uma coletiva de imprensa, quando voltou a criticar o sistema de votação brasileiro. "Eu não sou obrigado a acreditar e confiar em um programador", afirmou.
Além desta fala, o ex-presidente também acusou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de influenciar a última eleição a favor do presidente Lula. "Não pude mostrar imagem do 7 de Setembro, de parte do meu discurso do ONU, o Lula ao lado de ditadores. Eu não pude mostrar nada", afirma. Ele comentou que na época, o órgão fez uma campanha massiva para que jovens tirassem o título de eleitor. "Essa faixa etária vota na esquerda. Só aí dá 2 milhões de votos de diferença".
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Bolsonaro também citou que todo golpe tem um líder, no entanto, que seu nome não foi citado por nenhum participante do atentado, que ocorreu no dia 8 de janeiro de 2023. "Golpe tem povo, mas tem tropa, armas e tem liderança. Dois anos de investigação e não descobriram quem, porventura, seria esse líder. Vi ontem, assisti hoje, o senhor Alexandre de Moraes dizer que assinaram ANPP [Acordo de Não Persecução Penal]. Ele disse que, no acordo, essas pessoas admitiram que estavam num golpe. 500 pessoas e ninguém sabia. Nesse acordo, ninguém cita meu nome. 500 pessoas e ninguém cita meu nome", diz Bolsonaro.
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