VÍDEO: Sargento da PM é preso em flagrante após balear pessoas em frente a uma casa de show de Belém
Identificado apenas como Nery, o policial estaria embriagado quando atirou em três pessoas. PM diz que corregedoria vai acompanhar as investigações
Um sargento da Polícia Militar do Pará (PMPA), identificado apenas como Nery, foi preso em flagrante na noite deste domingo (15), em frente a uma casa de shows localizada no bairro da Sacramenta, em Belém. Segundo informações de testemunhas, o agente teria baleado três pessoas enquanto estaria sob efeito de bebida alcoólica. Não há maiores informações sobre o atual estado de saúde das vítimas.
O caso aconteceu no final da noite, em frente a uma boate que fica na avenida Doutor Freitas, quase esquina com a avenida Pedro Álvares Cabral. Um vídeo gravado por uma testemunha mostra a confusão no local e a gritaria das pessoas. Também é possível ver uma das vítimas que teria sido baleada na perna. Assista:
"Marcelo foi vítima do policial militar, totalmente embriagado", diz a pessoa que estava filmando, apontando a câmera para a perna do rapaz, ferida na altura do joelho. "Eu levei um tiro na perna", diz o homem, com expressão de dor. Em seguida, o vídeo mostra os policiais conversando com o acusado, momento em que várias pessoas começam a gritar e pedir a prisão do homem.
O agente, então, é escoltado até a viatura 0107, do 1º Batalhão de Polícia Militar (1º BPM). Revoltados, moradores gritam e vão para cima do acusado, que inicia uma discussão e, por pouco, os envolvidos não partem para as vias de fato. A situação é contornada pelos policiais, e o acusado é levado pela viatura, no banco de trás e sem fazer uso de algemas.
Em nota enviada à reportagem, a PMPA informou que o agente foi identificado e conduzido até à sede da Divisão de Crimes Funcionais (Decrif) ainda na noite de domingo, momentos depois do crime. Ele será encaminhado ao Centro de Recuperação Coronel Anastácio das Neves.
"A Corregedoria-Geral vai acompanhar as investigações e, conforme o caso, instaurar procedimento administrativo a fim de aferir a capacidade do militar em permanecer na corporação. A PM reitera, ainda, que não compactua com nenhum desvio de ética de quaisquer de seus integrantes", finalizou a corporação.
A Polícia Civil informou que instaurou um inquérito policial para investigar o caso.
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