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Empresário delator do PCC morto com 27 tiros: veja tudo que se sabe até agora

Além dele ter sido executado, mais três pessoas ficaram feridas e foram encaminhadas para o Hospital Geral de Guarulhos.

Bruno Menezes | Especial para O Liberal

O empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, de 38 anos, foi assassinado com 27 tiros no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na região metropolitana do estado, na tarde de sexta-feira (8/11).

Segundo a CNN Brasil, ele negociava acordo de delação premiada, que envolvia o Primeiro Comando da Capital (PCC) por ser responsável pela morte de integrantes da facção. Um deles, vulgo Cara Preta, é considerado um dos principais fornecedores de drogas do PCC.

O CRIME

O crime ocorreu próximo do portão 2 de Guarulhos, por volta de 16h10. A Polícia informou que 5 indivíduos saíram de um veículo preto e efetuaram os disparos contra o empresário. Um carro com as características foi localizado abandonado em uma avenida próximo ao aeroporto. Ainda não se sabe se o veículo foi utilizado pelos criminosos no ataque.

Os disparos de fuzil que mataram o empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach também alvejaram outras três vítimas que estavam no local.

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A Polícia Civil já informou que as três vítimas não têm nenhuma relação com Gritzbach, que era delator do PCC.

Todos os feridos pelos disparos foram encaminhados para o Hospital Geral de Guarulhos. Um deles é um motorista de aplicativo, Celso Araújo Sampaio de Morais, 41. Ele foi baleado nas costas e encaminhado para a UTI.

Um funcionário de uma empresa terceirizada do aeroporto, identificado Willian Sousa Santos, 39 anos, também foi atingido pelos tiros do atentado. Ele sofreu ferimentos na mão direita e no ombro, e segue em observação no hospital.

A terceira vítima foi uma mulher, que foi atingida superficialmente no abdômen. Samara Lima de Oliveira, 28, foi levada para o hospital, mas logo foi liberada pelo fato do ferimento não apresentar nenhuma gravidade.

Investigação criminal

A Polícia Civil segue investigando o caso, com o intuito de descobrir se houve algum tipo de facilitação para a realização do crime. Um suposto problema mecânico, em um dos veículos que deveriam escoltar a vítima, está sendo avaliado pelos investigadores.

Segundo a Polícia Civil, o Volkswagen Amarok apresentou problemas e foi deixado em um posto de combustível sem acessar a área de desembarque.

Outra situação investigada envolve o veículo Trailblazer, ocupado por PMs que fariam a escolta da vítima e pelos ocupantes Vinícius, de 11 anos, filho do empresário, e José Luiz Vilela Bittencourt, amigo de Gritzbach. Os investigadores já apreenderam os telefones celulares de ambos, para apurar o que foi conversado durante o ocorrido.

Todos os policiais que participaram da escolta de Gritzbach foram afastados e prestaram depoimento para auxiliar na elucidação do crime.

A Polícia investiga se a morte do empresário foi encomendada pelo PCC, mas avalia outras hipóteses, como a possibilidade de uma queima de arquivo, uma vez que Gritzbach havia assinado um acordo de delação premiada e possuía muitos inimigos agentes públicos, os quais eram envolvidos em esquemas de pagamento de propina.

Polícia