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PM decide afastar policiais que escoltaram empresário assassinado com 27 tiros em aeroporto

Alguns policiais que estavam na escolta já prestaram depoimento para a Polícia Civil e para a Corregedoria da PM

Bruno Menezes | Especial para O Liberal

A Polícia Militar decidiu afastar temporariamente os policiais que trabalhavam na escolta de Vinícius Gritzbach, rival do PCC que foi assassinado no  Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na sexta-feira (8).

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A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou em nota que as corregedorias das polícias Civil e Militar estão apurando o caso e investigando a possível participação dos agentes que estavam escoltando Vinícius no momento do ataque.

Alguns policiais que estavam na escolta já prestaram depoimento para a Polícia Civil e para a Corregedoria da PM. A namorada de Gritzbach, que voltava de viagem com ele no momento do assassinato, também foi interrogada pelos investigadores do caso.

Os investigadores apreenderem os celulares da namorada da vítima e de todos os policiais, além de dois carros utilizados no momento da escolta e um terceiro veículo, que foi utilizado pelos atiradores.

Sobre o crime

Antonio Vinicius Lopes Gritzbach foi morto a tiros no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo. A ação ocorreu no Terminal 2, destinado a voos domésticos. Ele era delator de uma investigação sobre lavagem de dinheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC).

Entre os bandidos, correu a informação de que havia um prêmio de R$ 3 milhões pela cabeça de Gritzbach. A polícia identificou uma dupla, com dois fuzis, que realizou pelo menos 27 disparos, conforme a perícia. Gritzbach foi atingido em várias partes do corpo, como cabeça, tórax e braços.

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