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Suspeitos de associação criminosa são presos em operação contra furto e lavagem de dinheiro em Belém

Durante a ação, seis mandados de busca e apreensão foram cumpridos na capital paraense

O Liberal
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Dois suspeitos foram presos, em flagrante, por associação criminosa na manhã desta quarta-feira (6/11), durante uma operação da Polícia Civil contra furto e lavagem de dinheiro em Belém. A ação ainda cumpriu seis mandados de busca e apreensão, que fazem parte da primeira fase da “Operação Rastro”. O intuito é investigar um esquema criminoso que envolve o furto de aparelhos celulares e a subsequente utilização de aplicativos bancários das vítimas para realizar transferências financeiras ilegais. 

Toda a ação foi realizada por meio da Delegacia do Consumidor (Decon), vinculada à Divisão de Investigações e Operações Especiais (DIOE). Os crimes investigados incluem furto mediante fraude, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

“A prisão em flagrante foi um marco importante na operação para desarticular a organização criminosa que vinha causando prejuízos significativos às vítimas. Conseguimos prender suspeitos em flagrante e apreender provas essenciais para a investigação. Vamos continuar trabalhando para identificar todos os envolvidos e garantir que respondam pelos crimes cometidos”, destaca o delegado Yuri Vilanova, titular da Decon.

Durante o cumprimento dos mandados foram apreendidos diversos objetos de interesse para as investigações, que ainda estão em andamento para identificar outros envolvidos no esquema. Os suspeitos presos foram encaminhados à Decon para a realização dos procedimentos legais e estão à disposição da Justiça.

Roubo

As investigações tiveram início no final de 2023, quando uma das vítimas relatou o furto de seu aparelho celular. A partir desse furto, suspeitos invadiram a conta bancária da vítima, transferindo quase R$ 500 mil da conta jurídica da vítima. As investigações revelaram que os valores foram fragmentados em várias transações para diferentes destinatários, inclusive fora do Pará, com o intuito de dificultar o rastreamento. Parte das quantias transferidas retornou para investigados, em Belém, confirmando a participação de uma rede organizada que utilizava contas de terceiros tanto para movimentar os valores quanto para obter benefícios diretos do crime.

 

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