Suspeito de matar vigilante da Uepa é preso pela Polícia Civil, em Belém
O crime aconteceu no dia 2 de dezembro do ano passado, no ginásio da Escola de Educação Física da Uepa, no horário em que vários alunos chegavam para suas atividades
Um homem foi preso pela Polícia Civil na tarde de quinta-feira (6/2), em Belém, por suspeita de participação no assalto que terminou na morte de um vigilante da Universidade do Estado do Pará (Uepa). O crime aconteceu no dia 2 de dezembro do ano passado, no ginásio da Escola de Educação Física da Uepa, na capital, no horário em que vários alunos chegavam para suas atividades. Na ocasião, a vítima, Ciranildo Noronha Corrêa, 38 anos, foi assassinada com seis tiros.
Além do latrocínio (roubo seguido de morte), o suspeito responde por associação criminosa. De acordo com as autoridades, o homem participou do assalto a mando de um faccionado.
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“Em depoimento, o suspeito relatou que a motivação para o crime foi o fato de que deveriam roubar a arma de um vigilante da referida instituição, em troca de uma dívida, que ele e seu comparsa tinham com a facção”, disse o titular da DH, Maurício Pires.
Por meio da Divisão de Homicídios (DH), a PC cumpriu um mandado de prisão preventiva contra o homem por latrocínio e associação criminosa. O mandado foi expedido pela 1ª Vara de Inquéritos Policiais e Medidas Cautelares de Belém. Os policiais também apreenderam na casa do suspeito um notebook, alguns chips de aparelho celular e cartão de memória.
O homem já se encontra à disposição da Justiça e recolhido à Central de Custódia Provisória da Cidade Nova, da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP).
Relembre o crime
A vítima era funcionário de uma empresa terceirizada e teve sua arma de choque levada pelos bandidos – dois homens que chegaram em uma motocicleta. Câmeras de segurança da instituição registraram toda a ação, que durou apenas 15 segundos. O homicídio do vigilante deixou a comunidade acadêmica da UEPA em choque.
Na época, testemunhas relataram que os dois suspeitos surgiram repentinamente de moto e acessaram a portaria pela rampa de entrada. O carona, armado, desceu do veículo já com a arma em punho. O local estava movimentado, com vários estudantes passando e pessoas conversando na entrada. Após efetuar os disparos, o garupa roubou o taser (arma de choque) do vigilante enquanto o comparsa fazia a manobra para voltar pelo portão. O atirador então retornou para a moto e os dois fugiram pelo mesmo lugar que entraram.