Vigilante é morto dentro de ginásio da Uepa e tem arma roubada, em Belém
Ação aconteceu às 15h35 desta segunda-feira (02/12) na portaria de entrada, na avenida João Paulo II
O vigilante Ciranildo Noronha Corrêa, 38 anos, foi assassinado com seis tiros na tarde desta segunda-feira (02), no ginásio da Escola de Educação Física da Universidade do Estado do Pará (Uepa), na avenida João Paulo II, bairro do Marco, em Belém. O crime ocorreu por volta das 15h30, horário em que vários alunos chegavam para suas atividades.
A vítima era funcionário de uma empresa terceirizada e teve sua arma de choque levada pelos bandidos – dois homens que chegaram em uma motocicleta. Câmeras de segurança da instituição registraram toda a ação, que durou apenas 15 segundos. O homicídio do vigilante deixou a comunidade acadêmica da UEPA em choque.
Segundo relatos de testemunhas, os dois criminosos surgiram repentinamente de moto e acessaram a portaria pela rampa de entrada. O carona, armado, desceu do veículo já com a arma em punho. O local estava movimentado, com vários estudantes passando e pessoas conversando na entrada. Após efetuar os disparos, o garupa roubou o taser (arma de choque) do vigilante enquanto o comparsa fazia a manobra para voltar pelo portão. O atirador então retornou para a moto e os dois fugiram pelo mesmo lugar que entraram.
Informações iniciais indicavam que a arma de fogo de Ciranildo também havia sido levada, mas a polícia encontrou o armamento no local durante a perícia. Funcionários tentaram socorrer o vigilante, mas ele já estava morto.
As câmeras do circuito de segurança do Ginásio da Uepa registraram toda a ação. Nas imagens, os assassinos aparecem vestindo bermudas pretas e usando sandálias. O condutor da moto veste uma camisa azul de malha e o garupa, que atirou no vigilante, uma camisa vermelha também de manga curta. Como ambos estavam de capacete não foi possível ver o rosto dos criminosos. A moto, de cor preta, estava sem placa.
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A Polícia Científica esteve no Ginásio da Uepa para fazer a perícia e coletar elementos que possam ajudar na investigação. Até o momento, a motivação do crime e a identidade dos assassinos permanecem desconhecidas. A Polícia Civil está analisando as imagens do circuito de segurança e buscando mais detalhes que levem à identificação dos autores do homicídio, mas nenhuma prisão foi efetuada até agora. A PC informou, por meio de nota, que solicitou perícias e está ouvindo testemunhas para auxiliar nas investigações.
Denuncie
Quaisquer informações que possam ajudar na solução do caso podem ser encaminhadas ao Disque Denúncia (181). A ligação é gratuita e pode ser feita de qualquer telefone. Também é possível mandar fotos, vídeos, áudios e localização para a atendente virtual Iara, pelo WhatsApp (91) 98115-9181. Em ambos os casos, não é necessário se identificar.