Suspeito de matar policial dentro de delegacia em 2014 é morto a tiros em Portel
Ele morreu em uma ação conjunta das polícias civil e militar que averiguavam denúncias sobre a morte do Investigador Haroldo (foto)
Na manhã desta segunda-feira (22), a Polícia Civil, em parceria com o Comando de Policiamento Regional XII (CPR XII) montaram uma operação em Portel, no Arquipélago do Marajó, com o intuito de averiguar informações que apontavam a localização de um procurado da Justiça. João Pedro Carvalho, ou "Pedroca", era apontado como responsável pela execução de um Investigador de Polícia Civil, no ano de 2014. Na operação para prendê-lo, ele foi atingido por tiros e morreu por causa dos ferimentos.
Em 31 de março de 2014, o investigador José Haroldo Pereira da Silva foi atingido por tiros na cabeça dentro do imóvel onde funcionava provisoriamente a delegacia de Portel. Segundo o que foi levantado à época, homens armados invadiram delegacia na madrugada para resgatar Pedroca, preso por tráfico de drogas. José Haroldo teria reagido à ação da quadrilha e foi atingido na cabeça, mas só recebeu socorro pela manhã, quando foi encontrado por outros policiais. Pedroca, que era o único preso que estava na cela, fugiu.
A arma de serviço do investigador, uma pistola calibre .40, foi levada na ação criminosa. Posteriormente, foi apurado que Pedroca pertencia a uma facção criminosa, e estaria no município com a missão de matar um outro policial.
Nesta segunda-feira, seis anos após a morte do investigador, as equipes das polícias foram até o local após receberem denúncias anônimas que diziam que ali era onde o homem estaria escondido. Chegando lá, os policiais alegam que foram recebidos a tiros. Em reação, os policiais alegam que tiveram que revidar. Após ser atingido, Pedro foi levado pelos policiais ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos.
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