Suspeito de envolvimento em atentados contra policiais morre em intervenção da PM, em Icoaraci
Lucas Ferreira Bahia, de 22 anos, teria reagido a uma abordagem do Batalhão de Ações com Cães (BAC) no bairro Paracuri 2, e atirado contra os policiais
Um suspeito de integrar uma facção criminosa que teria participação em atentados contra agentes de segurança pública do Pará morreu durante uma intervenção policial no início da manhã desta quinta-feira (19), no bairro Paracuri 2, em Icoaraci, distrito de Belém. Segundo informações da Polícia Militar, Lucas Ferreira Bahia, de 22 anos, teria sido baleado após reagir a uma abordagem e atirar contra os policiais do Batalhão de Ações (BAC). Com ele, foram apreendidos uma arma de fogo, drogas e dois rádios comunicadores.
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O caso aconteceu por volta das 5h, durante diligências da Operação Evasão, do Comando de Missões Especiais (CME), que visava recapturar foragidos do sistema penitenciário. A guarnição se deparou com quatro homens em via pública, no Paracuri 2, e iniciou a abordagem. Os suspeitos, então, teriam atirado contra os policiais e corrido em direção a uma residência localizada na rua da Paz.
No local, houve troca de tiros. Lucas Bahia foi baleado e ainda chegou a ser socorrido, mas morreu antes da chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). "Saliento que a PM nunca mata ninguém, simplesmente se defende e defende a própria sociedade por legítima defesa. O suspeito já tinha passagem pelo sistema penitenciário, usava tornozeleira e no local havia muitas drogas", detalhou o tenente-coronel Alex Gabriel, do BAC.
Os outros três suspeitos conseguiram fugir do local e ainda não foram localizados. Dentro do imóvel, os militares apreenderam uma arma de fogo de fabricação caseira, calibre 36, 18 invólucros de maconha e mais dois rádios comunicadores, que seriam utilizados para a comunicação entre os supostos membros da facção criminosa. A droga foi apreendida com o auxílio da cadela Ônix, da raça Pastor Alemão.
"Com toda essa materialidade exposta agora, podemos presumir que o suspeito tem relação com as organizações criminosas que estão atuando no nosso Estado. Mas não vamos arredar o pé em nenhum instante, para evitar que aconteça um mal maior", concluiu o tenente-coronel Alex Gabriel.
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