Suposto artefato explosivo é encontrado no bairro da Cremação, em Belém
A área foi isolada e evacuada para a ação do esquadrão antibomba realizar a remoção do objeto
Um suposto artefato explosivo, semelhante a uma dinamite, foi encontrado na Avenida Conselheiro Furtado, esquina com a Generalíssimo Deodoro, no bairro da Cremação, em Belém. O caso ocorreu na manhã desta sexta-feira (6/12), quando a população acionou a polícia para informar sobre a localização do objeto. Homens do esquadrão antibomba do Batalhão de Operações Especiais (Bope) isolaram a área para realizar a explosão do objeto.
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Segundo as informações do 20º Batalhão de PM, que esteve no local, uma pessoa que trabalha nas proximidades viu a suposta dinamite em frente a um imóvel abandonado e acionou uma viatura. Ao chegarem no local, os agentes constataram os fatos e, por não saberem se realmente era um objeto com poder de explosão, informaram o caso ao Bope.
Ainda conforme PM, toda a área foi isolada e os moradores e pedestres retirados, como um procedimento de segurança, para que os policiais especializados realizassem a verificação do item. Para garantir a segurança, os agentes fizeram a explosão controlada do objeto no mesmo local onde foi encontrado. O material será enviado para a perícia, que irá confirmar se era uma dinamite verdadeira ou não.
Em nota, a Polícia Militar informou que o Esquadrão Contra-bomba, do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), analisou e desmantelou o objeto suspeito. "A ação ocorreu de forma segura. O material coletado vai passar por perícia e investigação", comunicaram.
A Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) esteve no local, no trecho entre a avenida Generalíssimo Deodoro e a travessa Quintino Bocaiúva, que foi interditada pela Polícia Militar:
“Agentes da Semob se posicionaram nas avenidas Gentil Bittencourt e Conselheiro Furtado desviando o trânsito para a avenida Generalíssimo Deodoro que estava fluindo no sentido da via. O trecho foi liberado por volta de 10 horas da manhã, após após a detonação do artefato, pelos militares”, disse em nota.
Por nota, a Polícia Civil do Pará (PCPA) chegou a negar o poder de explosão do artefato: "A Polícia Civil informa que o objeto não era um explosivo, mas sim um simulacro".