Supermercado de Marabá é autuado por furto de energia
De um total de R$ 7 mil consumidos mensalmente, o estabelecimento só pagava R$ 240. A empresa nega, mas o proprietário será intimado a prestar depoimento
Um supermercado localizado no bairro da Paz, em Marabá, foi autuado por furto de energia elétrica pela terceira vez em quatro anos. Durante fiscalização na tarde desta quarta-feira (12), uma equipe da Polícia Científica do Pará identificou que o medidor de energia elétrica havia sido adulterado e estava registrando um consumo bem menor do que o real.
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O proprietário do estabelecimento não se encontrava no local no momento da abordagem, mas, será intimado a prestar depoimento junto às autoridades policiais. A fatura da conta de energia do supermercado, que deveria girar em torno de R$ 7 mil, sem incluir os tributos, trazia uma cobrança de apenas R$ 240. A empresa negou totalmente a acusação.
"Em 2019, houve a primeira constatação de que o estabelecimento estava fraudando o consumo de energia. Três anos depois, em 2022, foi descoberta uma nova fraude no local e, pela terceira vez, em 2023, uma nova detecção mostrou que a empresa continuava reincidente.
Em nota, a Equatorial Energia Pará reforça que a prática de furto de energia é crime previsto nos termos do artigo 155 do Código Penal Brasileiro. A pena pode variar de um a quatro anos de reclusão, acrescida de multa. Além do risco à vida que a prática oferece, o furto de energia traz problemas no fornecimento para outros clientes próximos", diz nota da Equatorial.
As denúncias sobre esse tipo de situação podem ser feitas por meio dos canais de atendimento da Equatorial Energia Pará, como a Central 0800 091 0196, o site www.equatorialenergia.com.br ou, ainda, presencialmente nas agências.
Posicionamento do mercado
Por meio de nota, o Mercado Central afirmou que não tem ligação com a notícia e que a informação é caluniosa. "Retrata uma conduta totalmente inexistente ao mercado em questão. Esse mercado tem pautado suas atividades de forma lícita e eficaz ao seu bom funcionamento, sempre agindo de boa fé e com zelo com seus consumidores e colaboradores", destacou.
A nota também explica que o Mercado Central conta com uma estrutura de usina solar equivalente a 12 mil Kw, tornando um suposto furto de energia totalmente ineficaz à conduta da empresa. "A mesma sempre honrou pelo bom nome e imagem perante a sociedade, não tendo nenhuma participação em relação à notícia anunciada", explicou.
E por fim, ressalta que "uma notícia como essa acaba denegrindo a imagem da empresa", que afirma estar enquadrada dentro dos parâmetros da lei. "O Mercado Central possui um quadro de administração totalmente comprometido, capacitado para o bom funcionamento dentro de toda legislação vigente, bem como toda a sua assessoria jurídica se coloca à disposição para refutar qualquer fato calunioso", encerra a nota.
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