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Secretário comenta repercussão e protestos referentes a prisão de policiais

'Havia um mandato a ser cumprido, estivesse o policial trabalhando ou não' afirma Machado

Redação Integrada

O Secretário de Segurança Pública, Ualame Machado, em entrevista à TV Liberal, comentou sobre a repercussão e protestos ocorridos após a prisão de policiais militares envolvidos na chacina do Guamá, no último dia 19. Um deles, o cabo Wellington Almeida Oliveira, foi preso enquanto estava em serviço, ainda fardado, dentro do 2º Batalhão da PM, o que causou uma série de comentários, principalmente nas redes sociais.

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De acordo com o secretário, o que aconteceu é que "tivemos fatos específicos de alguns policiais envolvidos. Alguns deles com atestado médico para não comparecer ao trabalho e outro com registro de ocorrência de furto da arma possivelmente utilizada na ação. Então, era preciso rapidez para se cumprir uma determinação judicial". Sobre o cabo Wellington, o secretário afirma que "havia um mandado a ser cumprido, estivesse o policial trabalhando ou não".

"Como ele estava trabalhando, todas as precauções foram acatadas e verificadas. Estávamos com uma equipe da Corregedoria da PM, do Comando de Missões Especiais (CME), além de uma equipe da Polícia Civil, que deu suporte após a abordagem. Quem abordou foi a Polícia Militar, que é quem cumpre mandados. Até onde nos consta, tudo foi feito dentro da legalidade" ressalta o secretário.

Ele ainda destaca que tem ciência de que "pessoas podem estar descontentes com a situação e podem estar repercutindo essa ação [da prisão do PM em serviço]", mas reforça que a prisão se deu dentro da normalidade. "O PM só foi levado ao local onde deveria ser ouvido e transferido regularmente à casa penal onde deveria ficar".

Ainda segundo ele, "temos 16 mil homens e mulheres na PM, todos honrados e dignos. Não é por um ou outro que comete ilícito que será prejudicada a imagem da corporação".

CASAS PENAIS

Sobre a portaria publicada no dia 23, no Diário Oficial do Estado, que determina que presos custodiados no Centro de Recuperação Coronel Anastácio das Neves (CRCAN), que tenham vínculos com organização, integração ou custeamento de organização paramilitar, milícia particular, grupo ou esquadrão, sejam transferidos para outras unidades prisionais, que gerou polêmica entre entre policiais, familiares e associações, o secretário Ualame Machado afirmou que "essa é uma ação da Secretaria Extraordinária de Administração Penitenciária, e não da Segup".

"O que posso garantir é que, no caso dos acusados da chacina do Guamá, todos estão presos no CRCAN, que é onde ficam os policiais. Mas essa é uma medida que está sendo estudada pela secretaria que agora cuida da administração penitenciária" informa.

Questionado, então, a respeito de quais policiais seriam transferidos do CRCAN, já que os da chacina estão no local, Ualame explicou que "o que nos consta é que [a medida de transferência] não é para qualquer militar, qualquer crime ou situação". "São situações específicas, que estão sendo estudadas pela secretaria própria, para que se possa, ao final, emitir um parecer sobre de que forma se dará isso" concluiu.

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