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Salinas: Ministério Público vai acompanhar investigação sobre criança afogada em resort

O resort garante que vai cooperar com o MPPA e com as investigações que já estão em curso pela Polícia Civil

O Liberal

O Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) instaurou um procedimento administrativo para investigar as medidas de segurança do Salinas Premium Resort, onde uma criança de 3 anos morreu afogada no parque aquático na noite do último domingo (16). O pedido feito pela 2ª Promotoria de Justiça de Salinópolis, representada pelo Promotor de Justiça Gustavo Rodolfo Ramos de Andrade, requisita mais informações para o resort, o Corpo de Bombeiros Estadual e a Secretaria de Saúde de Salinópolis. 

O motivo do processo é para saber quais medidas foram tomadas no dia, os recursos utilizados e as instruções técnicas dos bombeiros.

O Ministério Público pediu que o resort entregue as imagens das câmeras de monitoramento da área de lazer, local onde o caso aconteceu.  Além disso, o Salinas Premium Resort precisa comunicar se existem pessoas responsáveis pela fiscalização das câmeras e se há um plano de segurança para situações de afogamento no espaço. Do mesmo modo, o resort necessita falar se tem algum salva-vidas na parte aquática do local e o horário de funcionamento das piscinas. 

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Por meio de nota, o estabelecimento disse ainda que a criança se afogou por volta das 21h, no parque aquático, cujo funcionamento já havia sido encerrado às 18h30

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Os responsáveis do lugar também devem informar se os hóspedes são orientados sobre o uso e funcionamento das piscinas, incluindo se o resort possui uma sala de primeiros socorros. 

Com relação ao Corpo de Bombeiros, o MPPA quer saber se existia alguma orientação ou recomendação ao Salinas Premium Resort sobre o uso de salva-vidas na piscina do resort. 

Já à Secretaria de Saúde Municipal, a promotoria determinou que seja comunicado qual o tipo de ambulância utilizada para o atendimento da criança no dia do acidente e quantas estão disponíveis em Salinópolis. 

A Promotoria de Justiça de Salinópolis encaminhou o ofício à Câmara de Vereadores local, solicitando especial colaboração para a análise de criação de lei municipal sobre o tema de “Guarda Vida de Piscina”. Foram encaminhadas cópias de leis municipais existentes em outros municípios e instruções técnicas do Corpo de Bombeiros do Estado do Pará.

Por meio de nota, o Salinas Premium Resort afirmou está disposto a ajudar o MPPA com a investigação. “Recebemos o ofício do Ministério Público Estadual por volta das 15h, cujo objeto é a solicitações de informações, às quais serão prestadas integralmente, no prazo estipulado. Reafirmamos nossa colaboração integral com as autoridades, e o compromisso com a segurança dos condôminos e convidados”, disse o resort em conversa com a redação integrada de O Liberal.

Relembre o caso

Uma criança de três anos de idade morreu afogada na piscina do Salinas Premium Resort, localizado na rodovia PA-444, em Salinópolis, nordeste do Pará, na noite do último domingo (17). A informação foi confirmada pela Polícia Militar.

De acordo com informações da polícia, a criança foi encontrada na piscina pelos pais, depois de se afogar no local. Ela ainda chegou a ser socorrida pelo Corpo de Bombeiros Militar do Pará (CBMPA) e encaminhada para um hospital municipal, mas não resistiu. 

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