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Regularização de terras é saída para resolver conflitos agrários, diz titular da Segup

Segundo Ualame Machado, Instituto de Terras do Pará é fundamental para equacionar o problema

Redação Integrada, com informações da Segup
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A indefinição quanto à propriedade da terra é um problema histórico nas regiões sul e sudeste do Estado. Isso impulsiona os conflitos agrários na região, a exemplo de episódios que tiveram grande repercussão nacional e internacional, ocorridos em municípios como Eldorado dos Carajás, Pau D'Arco, Anapu, entre outros.

O titular da Segurança Pública e Defesa Social do Estado (Segup), Ualame Machado, diz que a atual gestão estadual pretende atacar uma das frentes do problema por meio do Instituto de Terras do Pará (Iterpa), com a legalização de áreas rurais e urbanas. "Com isso, certamente, a tensão diminuirá. Temos diversas delegacias especializadas em conflitos agrários que estão atuando e evitando diariamente novos conflitos", explicou Machado.

O assunto foi tratado durante coletiva à imprensa ocorrida na manhã desta quinta-feira (4), no Carajás Centro de Convenções e Eventos, de Marabá. O município sedia simbolicamente esta semana o governo, assim como já ocorreu com Santarém, no oeste do Pará. .

Durante a coletiva o secretário apresentou o balanço da área de segurança do Estado relativo ao mês de março deste ano. Em março houve redução de 17% nos casos de homicídio registrados no Pará em relação ao mesmo mês de 2018. No ano passado, ocorreram 282 mortes no período. Este ano, foram 235 ocorrências. Isto é, 47 vidas foram preservadas, disse a Segup.

Morte de PM

Ainda na coletiva o Chefe do Estado Maior da Polícia Militar, coronel Ronald Souza, comentou a morte do 2° sargento Valdenilson Rodrigues da Silva, de 54 anos, ocorrida nesta quarta-feira (3), próximo ao município de Anapu, município que fica na região oeste paraense, à margem da Rodovia Transamazônica.

As circunstâncias do crime ainda estão sendo investigadas pela Polícia Civil, mas, segundo o coronel, "sabe-se que o policial não estava em missão oficial, pois se encontrava afastado das atividades por conta de um problema de saúde".

Ele também respondia a processo administrativo por supostos desvios de comportamento registrados ao longo da sua carreira e poderia vir até a ser expulso da corporação.

Segundo a Segup, por volta de 6h desta quarta (3), um bando armado e encapuzado invadiu uma propriedade localizada na Comunidade Mocotó, na região do Assurini. Cerca de seis homens fizeram vários disparos em direção a uma residência.

Houve troca de tiros e cinco pessoas foram baleadas, das quais duas evoluíram a óbito e as outras três foram levadas para unidades de saúde de Altamira, onde recebem cuidados médicos. Entre os mortos, estava o sargento Rodrigues.

O militar foi morto na Vila de Itatá, localidade na divisa dos municípios de Altamira, Anapu e Senador José Porfírio. A região é uma área rural, de difícil acesso, e fica a cerca de 60 km do centro de Altamira, cercada de rios.

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