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Queda da ponte Juscelino Kubitschek: parentes das vítimas pressionam governador do Maranhão

No registro, um homem, parente de uma das vítimas de Dom Eliseu, no Pará, questiona diretamente o governador sobre o andamento das buscas

O Liberal

Em um vídeo enviado à reportagem do Grupo Liberal, parentes das vítimas paraenses do acidente na ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga o Maranhão ao Tocantins, cobraram ações mais rápidas e eficazes do governador do Maranhão, Carlos Brandão, nas buscas pelos desaparecidos. O acidente, envolvendo caminhões carregados com material altamente corrosivo, suspendeu temporariamente as operações de resgate devido ao risco de contaminação das águas do rio Tocantins.

No registro, um homem, parente de uma das vítimas de Dom Eliseu, no Pará, questiona diretamente o governador sobre o andamento das buscas. “Governador, a mídia está boa, está bonita, mas a gente quer saber da questão do agilizar dos procedimentos para a gente poder começar as buscas”, disse ele. “Somos parentes das vítimas, temos três vítimas”, disse uma segunda pessoa parente de outras vítimas.

O governador respondeu que o Corpo de Bombeiros estava trabalhando com o apoio do Governo do Estado para fornecer informações mais detalhadas sobre a situação, mas a resposta não convenceu os familiares. “Já sabemos dessas informações, mas até o momento, nada foi feito para agilizar esse procedimento. O helicóptero chegou para trazer a imprensa, chegou para trazer o senhor, chegou para trazer várias pessoas”, reclamou um dos homens, referindo-se que a chegada das autoridades competentes não tinha sido acompanhada da chegada de um perito responsável por fazer a análise das águas.

“Daqui a pouco, vai​ ficar noite e eles vão paralisar as buscas. Daqui a pouco vai chover e vão parar as buscas também. Nós, como parentes, precisamos que vocês se unam a nós nesse momento. Quando a ponte estava para cair, vocês não vieram fazer a mídia, não tomaram providências para evitar isso”, afirmou. Ele também mencionou a ausência de intervenções por parte de órgãos federais, como a Polícia Rodoviária Federal e o DNIT.

“A minha mãe não volta, meu pai não volta”, acrescentou o homem. Em seguida, ao perceber que o governador começava a se retirar, ele comentou: “Agora, o senhor vai se retirar, porque não é mais sua responsabilidade, mas nós queremos saber de quem é a responsabilidade”.

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