Professora é morta a tiros e golpes de estilete enquanto dava aula para crianças na Pratinha 2

No começo da tarde desta quarta-feira (19), por volta de 13h15, um crime bárbaro chocou os moradores da passagem Samaúma, entre Ana Júlia e Dois Amigos, no bairro da Pratinha 2, periferia de Belém, quando a professora Susi Cristina Leite, de 43 anos, foi morta de modo brutal no momento em que dava aula para três crianças. A vítima foi morta com um tiro no lado esquerdo da testa e mais oito perfurações com arma branca de grande porte na cabeça.

O homicídio foi cometido em um pátio ao lado da casa da educadora conhecida como professora Suzy, na Vila do Ronaldo. Também de acordo com as primeiras in formações sobre o crime, com sinais de execução, na casa da vítima estava um bebê de um afilhado dela. O filho da professora, após tomar conhecimento da situação, compareceu a uma unidade policial para registrar a ocorrência. Três homens teriam agido no crime e fugido logo após terem assassasinado a educadora.

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Crueldade

O Centro Integrado de Operações (Ciop) tomou conhecimento do fato e acionou uma guarnição do 24º Batalhão da Polícia Militar. Os policiais isolaram a vila onde se deu o homicídio. No final dessa sequência de casas, foi encontrado o corpo da professora. A vítima estava perto de uma mesa com material didático. No portão de ferro, no começo da vila, estava pintado um aviso indicando os serviços da professora abrangendo reforço escolar, educação infantil e alfabetização. 

Segundo moradores da área, as crianças que estavam com a professoram saíram correndo do local do crime, levando seus cadernos. Muita gente daquele perímetro de Belém acompanhou, no local, o trabalho dos policiais militares, policiais da Divisão de Homicídios da Polícia Civil e dos técnicos e peritos da Polícia Científica do Pará.

Outra informação que circulou pelo local do crime e é averiguada pela Polícia é de que Susi Cristina Leite teve o marido morto e que atearam fogo na casa deles em uma cidade do interior do Estado. Essa situação teria ocorrido há cerca de um ano. 

O celular da vítima não estava junto dela no momento do homicídio. A Polícia investiga se o aparelho foi ou não levado pelos criminosos. Uma linha de investigação da Polícia é a de que a professora foi alvo de uma execução, mas todas as hipóteses e a causa do assassinato ainda são investigados pelos policiais.