Professor do Colégio Marista Nazaré é preso por estupro de vulnerável em Belém
Durante as buscas, os agentes da Polícia Civil apreenderam computador, celular e mídias que foram encaminhadas para a perícia técnica
O professor Adalberto Siqueira Sanches Júnior foi preso nesta terça-feira (17), pela Polícia Civil do Pará. Ele é investigado pelo crime de estupro de vulnerável, que teria sido praticado contra crianças com idades entre 8 e 12 anos.
De acordo com a PC, os mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva foram cumpridos pela por meio da Diretoria de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAV) e Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE), em um bairro central de Belém.
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Durante as buscas, os agentes da Polícia Civil apreenderam computador, celular e mídias que foram encaminhadas para perícia técnica.
A Delegacia de Atendimento à Criança e ao Adolescente (Deaca/Santa Casa) apura o caso e representou pelos pedidos junto à Justiça. Após os procedimentos cabíveis, o suspeito foi encaminhado para o sistema penal.
Adalberto possui graduação em Educação Física pela Universidade do Estado do Pará (Uepa). Ele era professor na Escolinha de Karatê do Colégio Marista de Nazaré, em Belém. Também era professor de artes marciais em uma academia da capital, e ainda lecionava na Faculdade de Conhecimento e Ciência.
O Colégio Marista informou, por meio de nota, que tomou conhecimento do caso e também as devidas providências, afastando o professor de suas funções. “Repudiamos condutas impróprias e que deixam marcas na vida das vítimas. Somos solidários aos estudantes e famílias envolvidas nesse caso e nos colocamos à disposição para poder apoiá-las nesse momento. Da mesma forma, em relação às investigações das autoridades policiais”, diz o comunicado.
Já a FCC informou que Adalberto não faz mais parte do quadro de funcionários da faculdade, na qual ele teve uma passagem de seis meses, entre os anos de 2017 e 2018. A instituição não informou o motivo do desligamento do professor. Disse, ainda, que lamenta o fato e se solidariza com as famílias das vítimas, estando à disposição para qualquer esclarecimento.
A notícia sobre os supostos estupros praticados pelo professor Adalberto foi recebida com surpresa por pais e mães de alunos do Colégio Marista e dividiu opiniões. “Muitas mães conhecem ele de bastante tempo. Dizem que sempre foi um ótimo professor. Tem até mães que foram alunas dele, que o filho foi aluno também, e que afirmam não terem nunca desconfiado ou sabido de nada”, conta uma mãe, que prefere não ser identificada.
Procurado, o advogado de defesa do acusado, Guilherme Macedo, disse à reportagem que não iria se manifestar.
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