Professor de escola pública é preso em flagrante por importunação sexual de adolescentes

Um professor da Escola Visconde de Souza Franco, uma escola pública no bairro do Marco, em Belém, foi preso em flagrante pelo crime de importunação sexual contra adolescentes nesta terça-feira (02). 

LEIA TAMBÉM:

• Polícia quer retrato falado de mulher que raptou aluna até sexta
• “Não sabia por onde começar a procurar", diz avó que salvou neta de rapto em escola
• Seduc diz que ação contra rapto de menina em escola foi "no tempo certo"
• Rapto de estudante gera reflexão sobre protocolo de segurança das escolas

A mãe de uma das estudantes foi à Delegacia do Marco no dia 28 do mês passado para denunciar que o professor Rodney Lima dos Santos estaria aliciando e assediando sua filha e outras alunas da escola. Segundo o relato da genitora, o professor passou as mãos nas pernas, ombro, cabelo e outras partes intimas da menina. A adolescente contou para outras amigas que também afirmaram ser vitimas do professor. 

Ao ouvir os depoimentos, a Polícia encaminhou as três adolescentes para escuta especializada por parte da equipe multidisciplinar, onde confirmaram a versão da importunação sexual. Em um dos depoimentos, a adolescente afirma que o professor tentou beija-la sem o seu consentimento.

O professor Rodney Lima dos Santos foi preso em flagrante e responderá pelo crime de importunação sexual (Ascom Polícia Civil)

Nesta terça-feira (2), a equipe da Delegacia do Marco recebeu, por telefone, uma denúncia de que o professor Rodney Lima dos Santos estaria aliciando e assediando as alunas da escola novamente. Horas depois, a mãe de uma aluna chegou bastante nervosa  e relatou que sua filha havia ligado desesperada, relatando que estava sendo assediada pelo professor. 

Com todos os elementos em mãos, a equipe composta pelo delegado e investigadores foram até a escola e conseguiram prender em flagrante o professor. Ele responderá pelo crime de Importunação Sexual, que consta do artigo 215-A do Código Penal Brasileiro. A pena pode variar de um a cinco anos de reclusão, com agravante das vítimas serem adolescentes. O professor ficará preso à disposição da Justiça.