Preso um dos envolvidos na execução de policial penal

Um dos envolvidos no assassinato do policial penal Paulo Alves da Rocha no Conjunto Maguari, em Belém, em 14 de janeiro passado, foi preso pela Polícia Civil na tarde desta quarta-feira (24). O acusado é Jefferson Giovani da Cunha, 26 anos, conhecido como "Aperta". Ele foi preso no bairro do Coqueiro onde residia. O acusado foi apresentado nesta noite à sede da Divisão de Homicídios (DH).

O delegado Davi Cordeiro, da DH, informou que o crime de homicídio qualificado aconteceu na rua Principal com a alameda 27, do Conjunto Maguari, ainda na primeira quinzena do ano, e, desde então, a Polícia Civil atuou em diligências a fim de identificar a autoria e entender a motivação do assassinato. 

Após a tomada de depoimentos e atuar em ações de monitoramento, a Polícia conseguiu identificar um dos envolvidos na ação, Jefferson. "No caso, ele ele era o piloto da motocicleta. Os autores eram duas pessoas na motocicleta, o carona desceu da moto e efetuou diversos disparos de arma de fogo no policial penal que não resistiu aos ferimentos e, infelizmente, evoluiu a óbito", explicou o delegado. 

O acusado preso afirmou à polícia que estava em débito para com outros envolvidos no homicídio e foi chamado para pilotar a motocicleta. A PC mantém investigações para identificar a razão do crime contra o policial penal. Os policiais buscam por informações sobre o autor dos disparos que terminaram com a vida de Paulo Alves. A prisão de "Aperta" é um passo importante nessa direção, e a expectativa é de que, a partir de agora, a Polícia consiga chegar mais perto de outros envolvidos, inclusive, o possível mandante, para fechar o caso.

Crime

O policial tinha 33 anos e trabalhava no Presídio Estadual Metropolitano I (PEM I), em Marituba, quando foi morto. De acordo com testemunhas, Paulo estava bebendo, sozinho, em um depósito de bebida, quando foi abordado por dois homens que chegaram em uma motocicleta e sem capacete. O carona desceu e disparou várias vezes contra o policial, que tentou fugir, mas foi atingido e caiu.

Cena do crime, na noite de 14 de janeiro (Elivaldo Pamplona / O Liberal)

Os executores fugiram ao perceberem que a vítima havia sido ferido com gravidade. A perícia encontrou, perto do corpo da vítima, pelo menos 6 cápsulas de arma de fogo.