Policiais penais do Pará são presos por comércio ilegal de armas e munições
Investigações apontam que eles lideravam um grupo que comercializava os materiais com traficantes e membros de facções criminosas
Dois policiais penais do Pará foram presos por comércio ilegal de armas de fogo e outros assessórios, após investigações de uma operação realizada pela Polícia Civil do Amapá (PC-AP), intitulada "Fim de Rota", deflagrada para combater esse tipo de crime. A Polícia Civil do Pará (PC-PA) deu apoio à operação.
O delegado Estéfano Santos, titular da Divisão de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) da PC-AP, conta que “a ação ocorreu nas cidades de Castanhal em Belém no Pará e em Macapá no Amapá e, é fruto de investigação de aproximadamente quatro meses, na qual apurou que um grupo de pessoas liderados por dois Policiais Penais do Estado do Pará estavam promovendo o comércio ilegal de armas de fogo e acessórios".
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As investigações apontaram que os dois policiais penais paraenses compravam armas de fogo de pessoas que as adquiriram de maneira lícita e as revendia sem a observância das exigências legais. As armas eram comercializadas com outros traficantes e com membros de facções criminosas, explicou o delegado.
Na operação foram cumpridos, ao total, quatro mandados de busca e apreensão e dois de prisão tendo em vista que, os dois policiais penais foram presos preventivamente e um dos integrantes da organização criminosa está foragido. Os investigados irão responder por comércio ilegal de armas de fogo e participação em organização criminosa. As penas somadas poderão chegar a 20 anos de reclusão.
A redação integrada de O Liberal entrou em contato com a Secretaria de Administração Penitenciária do Pará (Seap) e com a Polícia Civil do Pará e aguarda o posicionamento dos órgãos.
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