Polícia prende mulher, apreende armas e câmeras de segurança em operação contra o tráfico no Pará
Os trabalhos policiais continuam com objetivo de localizar e prender um homem que se encontra foragido
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A Polícia Civil do Pará deflagrou na manhã desta sexta-feira (14) “Operação Muralha”, nos bairros do Paar e Curuçambá, em Ananindeua, na Grande Belém. O trabalho policial resultou na prisão de uma mulher, identificada como Yana da Costa Monteiro, além da apreensão de armas de fogo, munições e equipamentos eletrônicos utilizados para monitoramento clandestino. A ação foi coordenada pela 7ª Seccional Urbana do Paar, vinculada à Superintendência da Região Metropolitana.
A operação teve início após denúncias anônimas indicarem que uma residência na rua São Pedro, passagem Neves Coelho, funcionava como ponto de tráfico de drogas. O local, segundo as investigações, era comandado por Paulo Max de Souza, conhecido como Max, suspeito de integrar uma facção criminosa e gerenciar o comércio de entorpecentes na região. Relatórios policiais apontaram que a residência de Max possuía características de uma fortaleza, com muros altos, portões reforçados e diversas saídas estratégicas.
Diante dessas informações, a Polícia Civil solicitou e obteve na Justiça um mandado de busca e apreensão para o imóvel. Durante o cumprimento da ordem judicial, os agentes foram recebidos por Yana da Costa Monteiro, companheira de Max, que informou que ele não estava no local. Questionada sobre a atividade criminosa do marido, Yana confirmou que ele era traficante e que possuía armas de fogo na residência.
Na revista feita pelos policiais, foram encontradas no banheiro do casal duas pistolas calibre .40, ambas da marca Taurus, além de 34 munições do mesmo calibre. Com isso, Yana da Costa Monteiro recebeu voz de prisão em flagrante pelo crime de posse ilegal de arma de fogo de uso restrito, cuja pena varia de três a seis anos de reclusão.
Além das armas, a polícia também apreendeu 15 câmeras de segurança instaladas estrategicamente ao redor da residência. O equipamento, de diferentes marcas, era utilizado para monitorar tanto a movimentação dos agentes de segurança pública quanto a rotina dos moradores da área, a fim de intimidá-los e evitar denúncias contra o esquema criminoso. As investigações continuam para capturar Paulo Max, que segue foragido.
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