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Polícia desmente suposto ataque que ocorreria em escola de Castanhal

A notícia de que um aluno da rede pública iria matar colegas e professores de um colégio causou pânico em pais e alunos do município

Patrícia Baía
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Mensagens em grupos de whatsapp de pais de uma escola particular e um bilhete deixado na porta de uma escola pública de Castanhal, no nordeste do estado, causaram pânico na comunidade escolar, na manhã desta terça-feira, 04.

Uma mãe que não quis ter a identidade revelado, informou que bem cedo as mensagens começaram a chegar contando que um aluno no 1º ano iria fazer uma chacina na escola. “Meus filhos já estavam a caminho da escola quando eu vi as mensagens. Eu liguei por meu esposo e mandei ele voltar com eles. As mensagens mostravam também um bilhete que teria sido deixado no portão de uma escola pública e dizia que o aluno iria fazer algo ruim no dia de hoje. Todas mães e pais entraram em pânico”, contou a mãe.

O comandante do 5º Batalhão de Polícia Militar, o coronel Francisco Galhardo informou que foi realizada uma visita técnica na escola particular e que nada de estranho foi observado no local. “Chagamos lá assim que fomos acionados por pais de alunos. As freiras não sabiam de nada e ficaram bastante assustadas. As irmãs e as professoras informaram que nada fora do normal tinha sido observado a escola ou com os alunos. Mas deixamos uma viatura na porta do colégio para dar apoio, mesmo com as aulas tendo sido suspensas nesta terça”, contou o comandante.

As freiras responsáveis pela escola particular não quiseram falar com a imprensa sobre o caso. Já o suposto bilhete escrito por um aluno foi encontrado fixado no portão da escola estadual Lameira Bitencurt.

“Fomos até a escola Lameira Bittencourt onde mantivemos contato com a professora Rafaela Pinheiro e a coordenadora Daniela Diniz que mostraram o bilhete deixado e relataram desconhecer qualquer evento envolvendo alunos de maneira isolada na escola. A direção das duas escolas suspenderam as aulas no dia de hoje e a Polícia Civil apreendeu o bilhete para perícia”, explicou o coronel Galhardo, comandante do 5º BPM

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Casos

No dia 30 de março um estudante de 17 anos esfaqueou outro, dentro da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Professora Palmira Gabriel, no distrito de Icoaraci, em Belém. De acordo com a polícia ela estaria equipado com outros materiais com os quais, supostamente, planejava atacar mais pessoas e tirar a própria vida.

E em São Paulo, no dia 27 de março, três professoras e um aluno foram esfaqueados por um estudante dentro da Escola Estadual Thomazia Montoro. A professora Elisabete Tenreiro, 71 anos, morreu no hospital.

Os casos seguem sendo investigados pela polícia.

 

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