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Polícia Civil prende mentor de quadrilha que aplicava golpes em aplicativos de venda, em Belém

Felipe Nascimento Ribeiro, de 20 anos, atraía as vítimas com falsas promessas de venda e aluguel de veículos na região metropolitana, mas desaparecia depois que recebia as transferências bancárias

O Liberal
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Mais uma quadrilha que aplicava golpes por aplicativos de compra e venda foi desbaratinada pela Polícia Civil, em Belém, na última quinta-feira (31). Apontado como mentor da associação criminosa, Felipe Nascimento Ribeiro, de 20 anos, foi preso em flagrante no bairro da Sacramenta. As investigações apontam que ele e mais duas mulheres teriam aberto uma empresa de fachada na internet, que atraía vítimas com falsas promessas de venda e aluguel de veículos na região metropolitana.

O registro do caso, feito na 1ª Seccional Urbana da Sacramenta, aponta que uma das vítimas compareceu à delegacia para relatar que, há cerca de três meses, veio do interior do Pará com o objetivo de comprar um veículo na capital. Procurando na internet, o denunciante encontrou um anúncio de um automóvel em um aplicativo. Ele marcou um encontro e conheceu o suspeito, que seria o responsável pela venda.

A vítima, então, disse que gostou do veículo e fez uma transferência de R$ 20 mil para uma conta que seria da empresa de fachada de Felipe. Com o dinheiro em mãos, ele teria dito que entregaria o carro em até três dias. Ao fim do prazo, o suspeito teria sumido. Na quinta-feira (31), a vítima foi até à delegacia e informou que Felipe havia ligado e falado que entregaria o carro, desde que recebesse mais R$ 18 mil para isso.

Os policiais, de posse do endereço onde seria realizado o encontro, foram até o local e conseguiram prender Felipe Nascimento Ribeiro em flagrante. Ele vai responder pelos crimes de estelionato qualificado e associação criminosa, cujas penas, somadas, podem chegar a até 11 anos de reclusão.

Ainda de acordo com a Polícia Civil, o suspeito, acompanhado de mais duas mulheres, abriu uma empresa e começou a anunciar veículos na internet. A quadrilha alugava veículos, anunciava e atraía as vítimas. Depois que o dinheiro caía na conta, eles mudavam de numeral e desapareciam. Não foi informado se as outras duas envolvidas foram presas. O caso segue em investigação.

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