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Polícia apura se corpo enterrado em quintal de Outeiro é de técnico de enfermagem desaparecido

Cadáver foi localizado nesta sexta-feira (15), carbonizado, em cova rasa. Técnico de Enfermagem não voltou para casa e é procurado desde 1º de setembro.

O Liberal
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Sessenta e nove fragmentos ósseos encontrados enterrados no quintal de uma residência, em Outeiro, na noite desta sexta-feira (15), podem ser do técnico de enfermagem Antônio José Baía Ferreira, de 52 anos, como suspeitam as autoridades policiais do Pará. O material estava em uma cova rasa totalmente carbonizado. A Polícia Científica do Pará (PCP) foi acionada para coletar os fragmentos e realizar a análise de outros vestígios encontrados no imóvel como, por exemplo, sangue nas paredes.

Antônio estava desaparecido desde o último dia 1º. Sete pessoas foram presas e apresentadas na Divisão de Homicídios, localizada no bairro de São Brás. Familiares do técnico de enfermagem estiveram na unidade policial e afirmaram que duas dessas pessoas teriam participação direta no crime, cuja motivação é desconhecida. Segundo eles, as outras cinco estariam envolvidas na venda da motocicleta de Antônio. O veículo foi encontrado no Marajó. Foi através do rastreio do veículo que as autoridades policiais conseguiram chegar à residência onde os fragmentos foram encontrados, bem como aos suspeitos. A Polícia Civil trabalha para elucidar o caso.

image Técnico de enfermagem está desaparecido desde 1 de setembro de 2023 em Outeiro (Foto/Arquivo pessoal)

O perito Ivanildo Rodrigues explicou o trabalho inicial desempenhado pela PCP no local do achado. “Nós fomos acionados para verificar a situação de uma vítima desaparecida desde o dia primeiro de setembro. Constatamos no fundo do quintal da casa um buraco raso, onde havia sido queimado ou cremado algumas coisas, dentre essas coisas nós constatamos fragmentos ósseos, completamente carbonizados e muito fragmentados. Por isso, nós não podemos afirmar, de maneira precoce, se é a vítima desaparecida. Só o IML (Instituto Médico Legal) vai destacar se esses fragmentos ósseos realmente pertencem a uma vítima humana”, detalhou.

“Encontramos na cozinha do imóvel manchas de sangue projetadas nas paredes, da base até mais ou menos uma altura de um metro e setenta. Possivelmente, ali alguém levou uma pancada na cabeça ou terçadada. Isso que ainda vamos apurar a tipologia da mancha, para saber se é possível ou não nós determinarmos que tipo de instrumento foi utilizado. O que podemos afirmar é que constatamos sangue. Esse sangue será levado aos nossos laboratórios para saber se é sangue humano e se é sangue da vítima”, completou.

Familiares de Antônio dizem que suspeito confessou o crime

Na porta da Divisão de Homicídios, Marco Antônio Baía Ferreira, irmão de Antônio, conversou com a imprensa e disse que um dos suspeitos apresentados na unidade policial confessou ter assassinado o técnico de enfermagem. Marco Antônio contou ainda que a motivação para o crime é um mistério para a família. “Em uma das diligências que a própria família fez lá na residência (de Antônio), nós estávamos coletando as coisas, esse homem apareceu, esse Renato, disse que tinha sido contratado pelo meu irmão para fazer a roçagem do terreno. A gente desconfiou, ele estava nervoso”, relembrou.

Marco Antônio afirma que, a partir dessa suspeita sobre o homem, familiares começaram a fazer indagações a ele. Renato dizia que tinha falado com o técnico de enfermagem antes da data do desaparecimento. “Em princípio, a gente achou que ele estava nervoso em função da notícia do desaparecimento do meu irmão. A gente achou que ele pudesse ser amigo. A gente chegou a desconfiar, mas depois com a conversa, a gente foi desencanando, a gente também estava muito abalado”, acrescentou.

“Foi estranha essa pessoa, estava muito nervosa. Só agora que eu vim aqui na delegacia e vi. A gente demorou um pouco, mas reconheceu ele. A gente já confirmou que o nome dele é Renato”, disse Marco Antônio.

Técnico de enfermagem foi atraído para a morte, diz família

“A delegada disse que ele confessou ter assassinado o meu irmão de forma covarde. Ele (Antônio) foi atraído e rendido com uma paulada na cabeça. Pelo menos é a confissão dele, a princípio. Desmaiado, eles começaram a execução com arma branca. Não foi encontrado corpo, como foi divulgado hoje pela imprensa, foi o que a delegada nos repassou. Mas tem muitos indícios, inclusive a carteira dele da Unimed estava lá na residência desse cidadão. Foram encontradas manchas de sangue nas paredes da casa. Tinha um buraco no quintal. A polícia fez escavações, mas não encontrou nada”, lamentou Marco Antônio.

Pesar

Antônio era técnico de enfermagem e trabalhava como socorrista na Unimed Belém. Por nota, a instituição informou: “É com profundo pesar que a Unimed Belém recebe a notícia do falecimento do técnico de enfermagem Antônio José Baía Ferreira, de 52 anos. Neste momento de muita tristeza, toda a diretoria e colaboradores da Unimed Belém prestam as mais sinceras condolências aos familiares e amigos”.

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