PM prende casal de traficantes, dupla era procurada por envolvimento em chacina no Pará
Ambos teriam sequestrado as cinco pessoas mortas a mando de uma facção criminosa, no ano passado, em Parauapebas
Ítalo Hugo Ferreira da Silva, conhecido como “Boladão”, e Amanda Priscila Fernandes de Sousa, apelidada de “Ruivinha”, foram presos por tráfico de entorpecentes, na madrugada da última sexta-feira (14), em Parauapebas, sudeste do Pará. Segundo a Polícia Militar, o casal era procurado por envolvimento na chacina que deixou cinco pessoas mortas, no município. Com informações do site Correio de Carajás.
Durante uma ronda da PM, o homem foi visto em atitude suspeita na rua 24 de Março, Bairro da Paz, por volta de 1h50. Com ele foi encontrado uma pedra de crack, o suspeito alegou ter sido comprado a droga de uma mulher, em um bar na Rua Campelo. Ao se dirigir para o local, a equipe de policiais encontrou Amanda com uma balança de precisão e cerca de 4,5 gramas de crack em sua bolsa.
Depois de serem encaminhados à 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil, o investigador da Polícia Civil Márcio Bauru os reconheceu como dois dos procurados pela PC por envolvimento em uma chacina que ocorreu na cidade, em setembro de 2021. A dupla supostamente teria participação no sequestro de Thawanne Dias de Jesus, Antônio Carlos Chaves Sousa, Felipe Silva de Carvalho, Jefferson Santos de Andrade e Marcos Antônio de Oliveira Andrade.
Segundo a polícia, a mulher teria seduzido o grupo no sequestro, enquanto Ítalo teria dirigido a caminhonete usada na ofensiva. As cinco vítimas foram encontradas mortas em área de mata do bairro Vila Nova, em Parauapebas, no dia 15 de setembro de 2021. Todos estavam com as mãos amarradas atrás das costas e foram assassinados com cortes na garganta.
Na época do crime, oito pessoas foram presas pela força-tarefa, que também emitiu mandados contra menores de idade envolvidos com o crime organizado. No dia 21 de setembro, foi preso em Araguaína, no estado do Tocantins, um dos chefes do Primeiro Comando da Capital (PCC) na região, era Marconi de Jesus da Silva, o “Risca Faca”, que estava tentando fugir do Brasil.
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