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Piloto de avião monomotor que caiu no Bengui foi preso por furto de aeronaves em 2016

Bruno Alencar Wachekowski teria chegado do sudeste paraense e se preparava para voltar quando sofreu o acidente

Caio Oliveira
fonte

O piloto do avião monomotor que caiu no bairro do Bengui, em Belém, na manhã desta quarta-feira (13), já havia sido preso duas vezes por se envolver com furto de aeronaves no Estado do Mato Grosso.

Bruno Alencar Wachekowski, 22, sobreviveu ao acidente aéreo, enquanto o piloto Lucas Ernesto Santos e Santos, 24, morreu na hora da queda.

A Polícia Civil do Pará confirmou que Bruno responde processos na Polícia Federal por envolvimento com crimes, onde geralmente atuava como piloto.

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A primeira prisão de Bruno Wachekowski foi em 2016, quando ele e outros dois suspeitos de furtarem um avião monomotor de um hangar do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, foram detidos pela Polícia Federal.

image Bruno Wachekoswski foi preso em 2016 (Divulgação / PMMT)

O piloto e os suspeitos foram indiciados e julgados pela Justiça boliviana, pois a aeronave, que pertencia a uma emissora de TV, foi encontrada no dia seguinte após o furto, após cair em uma fazenda na Bolívia. Na época, Bruno tinha 19 anos.

Em outro crime, em novembro de 2017, Bruno e outros quatro homens que planejavam resgatar uma aeronave apreendida com quase 500 quilos de drogas, foram presos no município de Tangará da Serra, a 242 km de Cuiabá.

O avião estava no aeroporto do município para a conclusão das investigações da Polícia Federal. A droga tinha deixado a Bolívia e seria distribuída na capital matogrossense. 

image Jovem piloto está internado em estado grave e já foi preso duas vezes (Reprodução)

Bruno foi preso em um hotel, com outros comparsas e, de acordo com a Polícia Militar do Mato Grosso, o plano da quadrilha estava registrado em diálogos de WhatsApp entre os membros.

Os suspeitos e o material apreendido foram entregues na Delegacia de Tangará da Serra.

Ainda de acordo com a Polícia Militar, Bruno, que ainda não tinha passagem pela polícia, seria o responsável por pilotar a aeronave.

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